sábado, 20 de julho de 2024

REFORMAS NO IMO


Há um equinócio no altar que não se desfaz
Quando, na ida ao templo, um fiel não encontra muito tranquilo
Mesmo no dia em que em uma verdade encoberta
Seria o tanto que sói dizer uma vez que seja ao dia
Um dia a mais no soturno véu em que encontramos nascente a noite…

E a vida pulsa, o sacerdote se prepara ao sono túrgido a uma missa no outro dia
Quanto de merecimento de um fiel alheio ao voto da comunhão
Segue na vida mesma afeita a gloriosas vertentes de mais um ato
Que muitas vezes afeito ao recurso de um método mais silencioso
O grande critério de um sinal dos tempos apenas ajusta um meridiano do relógio.

Pudera haver a cultura emancipada na voz de uma sereia na vértebra do oceano
Quanto a serpente que não cesse de despertar os seus andares pelo ocaso de um ser
Quanto de parecer não fora, ser o essente máximo hegeliano do mar aberto da compreensão
Quando se percebe o dia que já passara no vento de uma bruma fria do inverno
Onde, tepidamente, surge o sentimento humano sob a luz de velas nas trevas de uma casa pobre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário