A coca não refrigera muito,
há que se ver a coca na gôndola
E que não subtraiam muito da
coca, pois esta pode ser essência
Ou mesmo o pó de algo maior
do que a coca escura
Já que os olhos ficam arregalados ao
primeiro consumo
E que vicia, osshente, bichinho, o cabra vicia
mesmo…
E a informação funciona melhor, a rota está aí
para quem quiser ver
Na orla dos desassistidos, melhor seria ver
que a rota da coca não supõe sequer a entrega
De um gelo, ou o
que é feito no entreposto, ou onde chega no píer, tão de insumo
que carrega
Mais um solitário jovem para a perdição do
inferno: dos outros que se dizem alfa!
Mesmo que não
dissessem nada, no surfar das ondas, o surfista gosta da coca pura
A
se afogar nas areias do pó cristalino das ondas do vício, da bela
máfia que se apresenta
Ainda que não se soubesse que no pagode
não sobreviriam os negros, pois, pasmem,
A branca pura também
é racista...
terça-feira, 16 de julho de 2024
OS OLHOS BRILHANTES DA COCA
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