segunda-feira, 22 de julho de 2024

O DIA ÉBANO DE ÉBANO AUSENTE


Da terça era ontem o amanhã, e os andarilhos subiam as ruas
Na acepção crua do que não fora, o ontem, onde era o hoje, e o saideiro amanhã
Quando, no dia expatriado de África de sustenidos bemóis do tambor algo,
Na predisposição do referencial não teríamos mais o que dizer, do ser alto
Quando a invectiva não refaça muito de um esforço, na solidão imposta do não ser
Quando o somos, sempre, o de se tirar a volta de um parafuso na janela
Onde a escuta nanológica impõe sua meta de um ontem adormecido.

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