quarta-feira, 24 de julho de 2024

NO QUE É, NO QUE SEJA, UM DESEJO ALTERNO


Não fosse uma palavra, um dia, uma questão, a dialética,
Quando a Natureza nos poupa de um momento, um lócus
A tanto, quem sabe uma questão sagrada, um momento da criação
Em que o escritor fica feliz com a presença de alguém que goste
Posto quem sabe gostar do diferente, e quem saberia mais, se aquilo que pensara
Ser, não seria algo maior do que o simples desencontro de uma espera, ou o dia
Que sói a passagem da semana, de uma mulher que quer casar pela casa,
Outra que quer um pix, ou outras que apenas tem um ódio ou desavenças por não obter a meta
Quando a cartilha de determinada questão serve apenas de base para infundir uma relação de poder
A saber, que nem toda a informação é pertencente ao ser que sofre a projeção do outro que queria vê-lo sofrer
A mais, senão a lógica das palavras não seriam tão sábias quanto a selva mesma de uma jaguatirica
Que, taciturna, verte na raiz um pelo que ensombra um pé de jacarandá que já dera sinais de nascituro...

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