domingo, 21 de julho de 2024

FORÇAS FASCISTAS X FORÇAS DA LEGALIDADE


       Cumpra-se a democracia e esta é a premissa básica de qualquer governo, seja ele federal, estadual, ou municipal, e a prerrogativa é que toda a articulação subversiva que defenda o golpe militar, ou a deposição de um presidente da república eleito pelo seu povo, deduz crime e infere a pena necessária, sob qualquer situação, desde que apontada a motivação, o ato, a subversão, o atentado, ou mesmo a propaganda subversiva, e há que destinar mais e mais recursos para saber de onde vem esse tipo de operação, se vem das terras estrangeiras, e qual país está patrocinando esse tipo de crime contra a democracia.

       A legalidade institucional e democrática deve possuir uma inteligência nacional, capaz de identificar esses agentes que minam e tentam criminalizar a liberdade de um povo, depõem contra as massas populares, e se articulam para catalisar as forças fascistas que tristemente já fizeram parte da história deste país. No entanto, a lógica desses grupamentos pensa sempre com números, crê agir com mais força na base da presença, e são contabilizados os elementos por razões de mobilização e, no entanto, a coisa hoje procede de outra forma, e essa lógica já não é mais tão premente, pois por vezes as forças legalistas estão no operativo, com sua inteligência, agindo a bem servir o povo brasileiro, tentando combater muitas vezes as drogas que o próprio fascismo inocula no sistema, a fim de solapar a democracia ou meramente minar seus movimentos em direção a toda uma libertação maior, que vem a dar nos costados da Verdade, sumamente de ordem libertária, e nacionalista em seu escopo, pois não se constrói uma sociedade permeada por exigências de que temos que nos dobrar a interesses escusos de um império falimentar, onde por décadas a fio submeteu o povo brasileiro aos mais cruentos desmandos e torturas.

       A gana de uma grande massa não deve ser encontrar por vezes o que projeta ser a liberdade, e fazer do uso da droga a sua libertação, escutar de seu lixo cultural e vergar sob o manto da ilusão de seus cinemas e poder econômico desigual, onde há sempre o temor de que a iniciativa de um Governo Popular venha a subtrair os diferenças de ganhos abissais, que nascem de uma ganância agigantada por uma vida material, tão somente, no desfrute de coisas tão absurdas como o ouro com carne, e coisas dessa Natureza, enquanto muitos passam fome. Esse não se repartir, não se permitir repartir a infinitude do valor adquirido até por acumulação brutal, essa cegueira a respeito dos desvalidos, essa tentativa bruta de ser um rebelde sem causa, essa dor lancinante que a maldade desses estranhos marimbondos querem infligir aos negros como um todo, o toque que querem fazer na sociedade para que a pobreza esclarecida saia da consciência adquirida, todas essas falhas de caráter os fazem imergir em suas próprias mentiras digitais, no supra-sumo da inconsciência coletiva do desastre, fazendo surgir o arquetípico modal do grotesco e do horror, da maldade e da luta em se prosseguir em um tipo de guerra inócuo, posto já perdida em virtude de circunstâncias onde o fascismo se torna algo já anacrônico, e a democracia se torna a virtude, e o maniqueísmo se concretiza, no ato falho em se prosseguir tentando a impotência dessa virulenta atitude perante a vida, já que nem sempre os muito ricos adquirem essa postura de não aceitação de um governo que aí está, eleito democraticamente...

       Em uma realidade aumentada, a argumentação se torna nula quando nos percebemos que o diálogo do fascista se dá infantilmente através das suas roupas, do que crê o civil ser um agente com seu pretenso uniforme, de seus signos já obsoletos, e da não concordância com uma inteligência maior, que já vem a educar os incautos e reeducar aqueles que compulsoriamente, por causa de atos graves, têm que ser apenados em alguma instituição correcional, conforme aqueles que foram responsáveis pela tentativa de golpe no oito de janeiro. A cada tentativa de golpe, mais e mais serão presos, e a cada agressão à mulheres que fazem a política, ou negros na Universidade, ou ainda a grupos das minorias em geral, a cada diapasão histórico falso, a cada tomada de consciência solapada, a cada ingerência de uma atitude reacionária contra a expressão e pensamento humanos ou libertários, será dada a mesma moeda, conforme as leis da legalidade institucional democrática que já fazem parte do contexto de nosso país, e o oposto disso, o viés fascista, há de ser veementemente criminalizado aos olhos da lei, pois o fascismo é crime, não opinião política, e as sequelas que traz para aqueles que tem de submeter-se aos seus atos truculentos são diretamente proporcionais à vulnerabilidade das vítimas desse tipo de circunstância.

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