sábado, 20 de julho de 2024

A SEDE FALIMENTAR


Quais seriam teu nomes, ganância,
Se vestes teu vestidos quase rotos de brilhantes de plástico,
Que vendes no brechó da ignorância das altas rodas
Em cassinos desfilas as roletas de teus olhos, no par ou no ímpar do gesto
Que ocultas, por detrás de rótulos e engrenagens vis
Quando mal supões que aquele que anda com as latas da indústria em que te consumiram
Naquela Coke, na embalagem de alumínio economizada na superfície
Já te amassam para comprar o que jamais saberás de onde vem
Pois será o mesmo produto na forma da droga que tu, rainha,
Encomendas na ponta de teus recursos, fechando o ciclo para te apresentares tal qual és,
O ser mais nocivo que na aparência já faliste na sede do que tens para teu comércio...

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