quarta-feira, 24 de julho de 2024

A RAIZ RESIDE EM UMA QUESTÃO DE VIDA


Quem dera a raiz, o tronco quase brotado dela
Não fosse da terra o húmus que secretamente fornece algo
Mas, de monta, no que seria a vida que seja algo mais simples do ser da planta
Ao gesto da mulher, sutil na sua ferroada, no dia de um dia mais complexo
Posto semântica de uma representação simbólica, no afeito das cores, no rumor do pedido
Que seja, o sabor de um suco, no que um fruto representa, o cítrico, ou o morango fora de hora
Ao estalar entre os dentes mornos do mastigar o bolo integral com banana
No alimento puro, o viés dos carros, suas latas, os rostos inumeráveis, a questão da impossibilidade de se crer
Naquilo que não venha, a missão de um dia cumprida, a não procrastinação e o viés progressivo
De um dia sóbrio em que se tenha a imagem virtuosa e feminina em seu amplexo
Da raiz mesma, que a tenha a imagem no próprio ensinamento deste dia, posto por vezes a complexa planta
Jamais compreenderá o universo de um ser que sente a primavera no rijo inverno
E o trinar sereno de uma borboleta em sua bicicleta que jamais voltará a navegar no asfalto.

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