Quem dera a raiz, o
tronco quase brotado dela
Não fosse da terra o húmus que
secretamente fornece algo
Mas, de monta, no que seria a vida que
seja algo mais simples do ser da planta
Ao gesto da mulher,
sutil na sua ferroada, no dia de um dia mais complexo
Posto
semântica de uma representação simbólica, no afeito das cores, no
rumor do pedido
Que seja, o sabor de um suco, no que um fruto
representa, o cítrico, ou o morango fora de hora
Ao estalar
entre os dentes mornos do mastigar o bolo integral com banana
No
alimento puro, o viés dos carros, suas latas, os rostos inumeráveis,
a questão da impossibilidade de se crer
Naquilo que não venha,
a missão de um dia cumprida, a não procrastinação e o viés
progressivo
De um dia sóbrio em que se tenha a imagem virtuosa
e feminina em seu amplexo
Da raiz mesma, que a tenha a imagem no
próprio ensinamento deste dia, posto por vezes a complexa
planta
Jamais compreenderá o universo de um ser que sente a
primavera no rijo inverno
E o trinar sereno de uma borboleta em
sua bicicleta que jamais voltará a navegar no asfalto.
quarta-feira, 24 de julho de 2024
A RAIZ RESIDE EM UMA QUESTÃO DE VIDA
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