Aquilo que não se despe no claro
Nem se esconde no escuro
Tão fosse um elemento chave de um Sol
Ou a refulgência taciturna da Lua...
Mohini tua que não fora
Mas que o tempo descortine
Assombra o século que descontinue
Ao verter a sombra de um milênio de luzes...
Que alfombra teceria um deserto na aurora
Se outra questão não predissesse certezas
Onde a alcunha de uma estação não se desencontrasse
Com a mítica totêmica de um equinócio cerebral?
Não que o fora, página encarnada de uma profecia
Quando o sacerdote encarna a vertente de um nome apenas
Naquele que o vento encaminhou para a ressurreição
Em todos os encontros dos messias...
Mas que o óbice não obscurece a mesma certeza
Quando antes dispúnhamos de um tempo eterno
Quanto de dirimir a dúvida empunhamos a espada de alabastro
E tecemos a juta com os polegares na aldeia.
Verte a sombra inominável de um amanhecer túrgido
Qual solapar um céu onde o brigadeiro voa
Nas vias indeléveis de um sentimento purista
Quanto a saber que seríamos o suficiente na filosofia de alcova.
Mas não, que não bastasse a voz de um marquês
Posto o nascituro do amor é manhã em todos os sentidos do gesto
Quando lembramos dele a cada dia onde o sol aparece por detrás de mastros
incandescentes
Ou quando simplesmente obscurecemos as luzes falsas da perfídia.
quinta-feira, 13 de junho de 2024
O CURSO DOS VENTOS
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