A
versão mais clássica de um pensamento inquietante no escopo do mundo que
reconhecemos, não passa por vezes do espelhamento que encontramos no “outro” a
farsa que mais tarde encontraremos em diversos níveis, sejam eles até nas
universidades onde a questão de pequenas glebas totalitárias se fazem presentes
mesmas na experimentação quase mengeliana, onde essas glebas-nações são
unidirecionais, mas internacionalizadas com o poder quase inequívoco de hoje a
integração com outros lugares do mundo trazer essa sinistra realidade em
Estados de uma Federação, ou mesmo em locais onde a expressão verdadeira seja
sistematicamente excluída como possibilidade. No que não se preserve o mínimo
da identidade mais crível de ser aceita na liquidez das relações humanas, aqueles
que servem ao establishment mais retrógrado, por assim dizer, não veriam a
menor possibilidade de sobreviver frente ao seu cunho existencial se não tiverem ao menos
os alicerces de um poder que pontue pela correção, quando de pessoas da
juventude, vindas por vezes de realidades onde confrontar consigo mesmas essa
mesma realidade sói ainda saber que a vida, ou que o instinto de conservação,
ou Eros, contrapõe-se, mesmo que intuitivamente, ao predominante instinto de
morte – thanatos -, ou da destruição, que tanto se utiliza a crueldade dos
egoístas em perpetuar como moeda, ou preservação desta para certos grupos, e o
trabalho nos de bem vira modalidade alterna de combater aquilo que se chama
horror, ou perversão imposta em alto grau pelo citado establishment, na
modalidade mais conservadora, tão em voga nos dias atuais.
Em uma
perspectiva predominantemente beligerante, os que tornam-se escravos de uma
militarização permanente no escopo da sociedade sabem por vezes que se tornam
pessoas que apenas são civis tentando entrar em um tipo de front existencial,
extremamente livres quanto à precedência de seus valores mais secretos, os bons
de espírito, aqueles que amam a vida, que são pessoas de bem, que não querem
prejudicar como a monstruosidade da farsa enumerada, ou aqueles que ainda se
preocupam com a carestia social, e não veem o mundo pelo viés de que são todos
pobres e negros, como se a raça viesse a ser predominância e não contexto
étnico tão somente, e como se a classe pobre tivesse a culpa por isso, posto
serem aqueles que emprestam sua força de trabalho continuamente para manter
essas grandes e nababescas indústrias desse porvir que projetam, como o grande “empreender”,
ou que só é pobre quem quer, pois oportunidades estão aí para “todos”.
Há que
se valorizar a predominância do desenvolvimento de um país, mas a tendência de
uma vertente colaboradora com pensamentos excludentes vindo de fora,
principalmente com o que ocorre hoje na Europa e sua xenofobia com a vitória da
extrema direita em muitos agrupamentos sociais, e do fascismo como algo que já
revela a concretude ou possibilidade de um atraso histórico sem precedentes, a América como um todo já vê em sua possibilidade de manter suas democracias
inabaladas a intercorrências de influências nocivas do que vem a ser a
desagregação de muitos jovens trabalhadores, que encontram na ilusão das drogas
o entorpecimento necessário para sequer perceber mais criticamente essa realidade,
confundindo por vezes a própria democracia com movimentos socialistas, ou algo
ideologicamente estruturado por contiguidade, ou por um animismo, optando pelo
fascismo por ser este um viés onde o modo “cruento” seria mais confortável para
esboçar ou agir com suas patologias recorrentes, tais como o sadismo ou a
execução de uma traição a um amigo, ou a farsa de uma fake News como
pressuposto de se chegar ao fim não importando a ação.
Chega a ser bizarro o modo como alguns jovens se veem, como pessoas-problemas, onde quando estão bem “dosados” com álcool e drogas, pensam estar na verdade dando em cima das mulheres casadas, e isso é recorrente no mundo em que não se pensa mais na célula familiar como unidade em construção, mas como thanatos, ele mesmo, o instinto de destruição, como modalidade desagregadora e destruidora de uma família, não importando todo o esforço em que um casal por vezes teve que empreender para estar unido, sua importância como primeira célula social, e a dificuldade de uma mãe em estar cuidando de seus filhos, quando por vezes, em atitude desesperadora e exausta, depois de thanatos fazer das suas, a mãe se vê desamparada, e tenta por sua vez desagregar mais uma tentativa de união verdadeira, quando mais uma vez thanatos e o establishment que sói construir a sociedade do desamor e do comércio afetivo na troca de uma simples mercadoria... Pois bem, a mãe desesperada ao ver seus filhos sem pai, quer ao menos, sob qualquer condição, mesmo desagregando a relação daquele que mal conhece, estabelecer laços financeiros com o indivíduo, tão somente isso. A construção da cidadania significa a manutenção do espírito democrático e da justiça social, e essa desagregação infelizmente começa já nesse tipo de estamento onde a família não se alicerça em mais nada a não ser no querer estar sem amar sequer, como uma relação contratual onde não se conhece ao menos em profundidade aquele e aquela que serão parceiros efetivamente de modo mais concreto e maduro, cada qual a seu tempo, com suas idiossincrasias, seu modo e sua cultura pessoal, seus respeitos inerentes à sua vida, e sói encontrar não uma bengala afetiva, mas asas que nos possam permitir espalhar nossos afetos, a partir da constituição da célula efetivamente amorosa e real, para toda a humanidade...
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