Peão que andas sobre uma casa no tabuleiro
E passas para a outra e avanças
Mas que tu quebras as regras, pois a ti somente permitem
Que, sem o teu cavalo amigo, retorne para o início de tua casa
Em que a rainha inumeral que aparece, já na frente inimiga
Mostra que as torres de inúmeros outros tabuleiros
Mantém dentro delas ou perto, na casa vizinha
O mesmo rei que está em tudo, bem dentro de ti, que sejas,
Por isso que jogas, para que também lhe seja concedida a graça
De que, quando estiveres na linha do inimigo e consigas a rainha
Não precises estar diante da rainha e postergado tenhas que sair
Posto tua consorte possa ser, ou quem sabe, o jogo é questão de apenas jogar
Nesses eternos tabuleiros que, quando andamos pelo seio da vida
Estaremos afeitos aos nossos peões e, discretamente, amando nossas rainhas.
sábado, 29 de junho de 2024
O DESTINO DE UM PEÃO
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