segunda-feira, 17 de junho de 2024

HO HO HO


Dois comigo, a mulher fortinha, morena
E anda, e vamos sobre a superfície de tábuas soltas
E o mar testemunho árido, e a serpente não aparece por detrás da pedra soturna
Na alfombra de uma alpargata, o viés marrom do céu de chumbo
Qual página punk de um maestro vencido na plataforma do tempo
Quanto de chegar no abrigo, e estou em uma casa
Que é onde estou quando chego, e chego em outra, e estou na rua: a minha casa, igual.

Chove e não chove, não faz bem o sol daquela manhã da memória ram
Quando o objeto randômico de um drone experimental acaba de ser negociado
Quando zarpa, esperto, qual um nome que não fosse mais do que um orangotango de vinil
Que soletrasse o zzz, sem mais delongas, o que não seria o próprio zunir, a um país
Todos de entremeios, entrementes...

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