sexta-feira, 14 de junho de 2024

ACAPULCO


Quem dera, muchacha, que fôramos ao México
A mergulhar nas águas transparentes dos corais de teus pequenos dentes
Quais pérolas ensartadas em tua boca...

Um a um, os dentes, e os molares taciturnos, quais firmezas que deixam as estruturas
Da mordedura da prótese de um velho
Ou no carcará do sertão basta o bico para dilacerar!

A morte intoxicada, inoculada no sangue, seca o sangue e vira caveira, esqueleto
Pendurado em um consultório médico de uma ciudad guallampa ou de uma villa miséria,
Mas não te ressintas se não podemos participar da praia privativa.

Quais pérolas que encontraremos no mar “permitido”
Que sobre o calcário das ostras a quem gosta de degustar
Onde se sabe que os spas das ilhas artificiais servem bem para os mercenários relaxarem. 

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