domingo, 23 de junho de 2024

A VISÃO SURREAL QUE EQUIDISTA


                Não diferenciar o sublimado do subliminar que nos recalca a convexão de instintos reprimidos, é perecer no perene, daquilo que a cultura impõe como regra em sua indústria de colapso, quanto de não se aperceber que o que é de dígito de treinar, nada mais é do que não surpreender quanto a possibilidade onírica, o dream weaver, os sonhos mais latentes e possíveis, uma torre de Gaudí, ou uma tela de Miró, ou mesmo de Dalí...

                Os simuladores, os capacetes ampliadores da percepção, os neurotransmissores, os aspectos sociológicos da motricidade aparente, as próteses de células troncos, tudo ainda não está bem consumado, e algo surge como reverberação aparente de uma corrida em uníssono, onde o que vale mais mesmo é uma tradição cultural, pura e simples, como a educação de uma criança, bem como a possibilidade de estudarem aquelas que não possuem ainda o acesso a boas escolas... Não adianta travarmos contato com a cultura de “elite”, se os cordões da miséria ainda perfilam nas ruas os seus adendos e corotes, sua cultura da substância, ou sua subtração enquanto cidadania, e claramente se vê o descontentamento dos da elite quando sabe que um Governo Popular quer melhorar o acesso dos pobres aos serviços essenciais de todos, e que tudo não passaria de transgressão social se o mesmo governar não encurtasse as distâncias, e não houvera de se preocupar com que o filho do pedreiro possa se formar doutor um dia.

                No entanto, será na escola que os alunos serão ou cumprirão suas metas mais importantes, em uma sequência onde os seus interesses pelo que é dado em sala sejam mais afeitos um pouco ao sonho, e que a criatividade do professor forneça os insights necessários para que o aluno desenvolva atenção pela matéria, posto não adianta o aluno achar que vai se profissionalizar antes do tempo, montar uma empresa ou algo do gênero, pois mesmo quando apto a manter um empreendimento a formação acadêmica alguma é essencial.

                Entrar em um museu é sempre salutar, e ter essa vivência cultural é extraordinário, mas conviver com certos equipamentos não será satisfatório se o aluno já possua algum instrumento que o faça discernir o que é um movimento ou ação do fazer, algo que de monta o faça caminhar rumo ao alvo. A questão é saber caminhar, estudar e estudar, nem que o faça com mais esforço, mas a matemática, por exemplo, é uma disciplina muito importante para a formação de qualquer estudante, inclusive para sonhar com a química, e tornar onírica uma vida com os segredos da lógica. Um bom ensino Fundamental é excelente, mas formar-se a nível do segundo grau já é condição precípua e sensata de que o aluno estará cumprindo as metas essenciais para não sair do foco e passar a pensar em um ensino superior de qualidade, mesmo que seja um teste mais difícil do que o esperado.

                A preocupação recorrente com a educação de qualidade emerge quando o corpo docente acaba sendo mais necessário, e a releitura do processo educacional em um país como o Brasil tende a ganhar mais e mais quadros profissionais de envergadura, posto quando formado a nível superior, o estamento cultural do ser humano individual entrará no escopo da sociedade, quiçá um dia como homem ou mulher da ciência, e quem sabe contará com um apoio cada vez mais amplo de uma sociedade mais pronta a receber essa energia renovadora da juventude e um mercado de trabalho mais farto e ampliado no escopo do país...

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