Não
diferenciar o sublimado do subliminar que nos recalca a convexão de instintos
reprimidos, é perecer no perene, daquilo que a cultura impõe como regra em sua
indústria de colapso, quanto de não se aperceber que o que é de dígito de
treinar, nada mais é do que não surpreender quanto a possibilidade onírica, o dream weaver, os sonhos mais latentes e
possíveis, uma torre de Gaudí, ou uma tela de Miró, ou mesmo de Dalí...
Os
simuladores, os capacetes ampliadores da percepção, os neurotransmissores, os
aspectos sociológicos da motricidade aparente, as próteses de células troncos,
tudo ainda não está bem consumado, e algo surge como reverberação aparente de
uma corrida em uníssono, onde o que vale mais mesmo é uma tradição cultural,
pura e simples, como a educação de uma criança, bem como a possibilidade de
estudarem aquelas que não possuem ainda o acesso a boas escolas... Não adianta
travarmos contato com a cultura de “elite”, se os cordões da miséria ainda
perfilam nas ruas os seus adendos e corotes, sua cultura da substância, ou sua
subtração enquanto cidadania, e claramente se vê o descontentamento dos da
elite quando sabe que um Governo Popular quer melhorar o acesso dos pobres aos
serviços essenciais de todos, e que tudo não passaria de transgressão social se
o mesmo governar não encurtasse as distâncias, e não houvera de se preocupar
com que o filho do pedreiro possa se formar doutor um dia.
No
entanto, será na escola que os alunos serão ou cumprirão suas metas mais
importantes, em uma sequência onde os seus interesses pelo que é dado em sala
sejam mais afeitos um pouco ao sonho, e que a criatividade do professor forneça
os insights necessários para que o aluno desenvolva atenção pela matéria, posto
não adianta o aluno achar que vai se profissionalizar antes do tempo, montar
uma empresa ou algo do gênero, pois mesmo quando apto a manter um
empreendimento a formação acadêmica alguma é essencial.
Entrar
em um museu é sempre salutar, e ter essa vivência cultural é extraordinário,
mas conviver com certos equipamentos não será satisfatório se o aluno já possua
algum instrumento que o faça discernir o que é um movimento ou ação do fazer,
algo que de monta o faça caminhar rumo ao alvo. A questão é saber caminhar,
estudar e estudar, nem que o faça com mais esforço, mas a matemática, por
exemplo, é uma disciplina muito importante para a formação de qualquer
estudante, inclusive para sonhar com a química, e tornar onírica uma vida com
os segredos da lógica. Um bom ensino Fundamental é excelente, mas formar-se a
nível do segundo grau já é condição precípua e sensata de que o aluno estará
cumprindo as metas essenciais para não sair do foco e passar a pensar em um
ensino superior de qualidade, mesmo que seja um teste mais difícil do que o
esperado.
A
preocupação recorrente com a educação de qualidade emerge quando o corpo
docente acaba sendo mais necessário, e a releitura do processo educacional em
um país como o Brasil tende a ganhar mais e mais quadros profissionais de
envergadura, posto quando formado a nível superior, o estamento cultural do ser
humano individual entrará no escopo da sociedade, quiçá um dia como homem ou
mulher da ciência, e quem sabe contará com um apoio cada vez mais amplo de uma
sociedade mais pronta a receber essa energia renovadora da juventude e um
mercado de trabalho mais farto e ampliado no escopo do país...
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