terça-feira, 26 de março de 2024

QUE SE MANIFESTE ALGO PARA UM


              Não que não fosse apenas provável, mas uma união, sem a capitular não necessária, posto frente das rochas, não fosse meramente indispensável, no escopo do trilhar humano das gentes no planeta em que porventura nós, homens e mulheres e todo o nosso entorno, de animais, de plantas, de águas, florestas e o etcétera outro tão extenso como a vida traduzisse em nós mesmos o mesmo significado que não sobreponha o ceticismo da dúvida, mas a luz diamantina das certezas...

              Que viesse a lúcida questão que não enobreça do bom sentimento, que se evite a turgidez do tronco cartesiano já paradoxal e anacrônico em nosso milênio, mas o surgimento de uma totalidade onde, quando retiramos uma folha de uma árvore, milhares de outras já brotaram na tessitura do tempo, e que estaríamos não apenas consuetudinariamente presentes nas frentes que nos ocupem com o bom senso, mas que não se revogue jamais o bom senso, pois a sensatez faz seu uso indiscriminado, e que porventura sejamos mais e mais, negros, brancos, asiáticos, oceânicos ou causais, semânticos, pátrias livres, pátrias sem grilhões, economias concretas, não o descaso do injusto, e que o prócer e o heroísmo de nossos guerreiros não encontrem a placidez decorrente do descanso, mas apenas seus intervalos da luta, pois é da natureza do xátria lutar, assim como é da natureza de uma classe dos pensadores pensar, assim como não há hierarquia, assim como os trabalhadores jamais serão uma classe inferior, posto toda a religião que os coloca nessa condição é equivocada e segregacionista, posto de seus alimentos estará a mão daqueles camponeses dos quais recusam muitas vezes a oferta dessas mãos que lavraram a terra...

              De tantos e tantos disparates religiosos, há que sabermos que houve criaturas que jogaram pedras na imagem de Nossa Senhora Aparecida, como insetos que agora já devem estar contando percevejos ausentes em alguma prisão em que a si mesmo se colocam, pois são dos piores demônios, já que toda a Igreja que nega que uma imagem de um santo não possa ser cultuada, ou que um Orixá não possa fazer parte da religiosidade de um povo, ou de que Exú não seja uma entidade maravilhosa e factível de ser respeitada, apenas realoca a parte de um latifúndio espiritual na frente das possibilidades reais da libertação religiosa de toda uma esfera existencial de um país como o Brasil, assim como se deve respeitar as Santerias latino-americanas como algo de monta, algo que faz parte da cultura emancipatória e espiritual das gentes em nosso panorama de liberdade individual e da consciência coletiva.

              Assim sendo, estaremos aptos para agregar maior justiça social quando soubermos colocar frentes em oposição oposta ao ortodoxismo econômico, afetivo, sexual, existencial, de caráter: na educação, nas frentes culturais, e para isso se faz mister uma reforma cultural generalizada no vintém que perdemos ao fio da meada das sociedades, para que andemos com nosso próprio pensar, e que as informações que agora já “faziam” parte de modalidades alternas, já não possam mais sacrificar a possibilidade maior de amarmos mais e melhor a nós mesmos, sem citar que amaríamos o próximo, mas há daqueles que são imperdoavelmente distantes que, ou se reeduquem, ou sejam relegados ao ostracismo em buscarem se tratar posto lixo em que se tornaram na sociedade grotesca que sói desejaram construir, a partir do nada quase complexo em que queriam nos meter, ditos os mesmos cidadãos infernais que merecem por vezes a questão pura e simples do enquadramento de constituição das leis punitivas internacionais, ao que não tarda a citada consecução...

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