Embora os ressentimentos respirassem a pedra bruta
Quem seriam os alfarrábios de um tempo eterno
Na eterna luta do sem ser, do que não fosse, do que não era e não erra...
Na vida do que não fosse algo de morrer, a solidão daqueles que não sentem.
O parafuso do março que não termina, a agonia do querer que não suceda
Alguma empreitada outra da confissão que não se dera
Ou a latitude de chumbo de uma aurora onde Cristo é negado todo o dia
No coração daqueles diabos que sequer gostariam da palavra amor: pronunciada ou
amada!
Não, não seria uma era de Dante, pois o grande poeta não escreveria sobre os
excrementos
Daqueles que verteram a última carreira no sêmen ao ânus de um Maquiavel no Príncipe
do acaso...
Não, supostamente a inteligência o saberia do consórcio com o fascismo
Quanto de se perceber que estranhas e úmidas tarântulas não sossegassem
Enquanto jovenzinhas estivessem continuando a copular por detrás do seu Eu.
Marços de chumbo, equações sem o dó, mas a consonância pura e simples de
equacionar
O que se chamaria de resistência, mas não passaria apenas de licença simples
Para fumar a Erva do Diabo de Castañeda na sombra dos eunucos
presbiterianamente déspotas
Quanto de saber que nem todo o comando que começa a traficar termina no
adultério dos santos...
terça-feira, 19 de março de 2024
MARÇOS AUSENTES
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