terça-feira, 5 de dezembro de 2023

PREÂMBULO


                Do início, alguém chamaria: os darks estarão vindo para uma reunião!... Alguns de camisas de rotos destinos, outros como que criados soturnamente no clarão efêmero da noite, a lua em si, de roupão e energia do seus brilho de outrora, esse seria um preâmbulo do que estaria por vir, algo de mais de rótulo de old eight, na alvorada de um torpor, um sexo casual, um destino, um entra e sai do olhar... Algo seria, um caos, um ordenador de reviravoltas, uma máquina obsoleta, um furor uterino ensaiado, uma tomada de cena, talvez, apenas!

                Dalí não saberia no facho daquelas noites quase tupiniquins do surf às avessas, os nativos, o rock and the drugs, os faróis de santa marta, as moedas regadas na champanhe, os farnéis do ocaso, o temperado suingue dos incautos... E eis que surgiriam outros darks, com as tatuagens caveirosas, de cheiro de novas, algo de iodo, algo de citrus, como que os drinks dos ebanosos, os cavaleiros túrgidos do apocalipse, as favelas girantes do lado, um rio quase babilônico, cidade maravilha da poeira e do caos.

Passar-se a outra estrofe crônica:

                De duas linhas resolve-se a equação, isto é um ensaio experimental, quase cômico, porquanto quase realidade, um sonho de adicção, um paramento, um gesto, um homem afoito em noite de tentativas burlescas de algo de uma quase intenção, uma mulher assustada passando, pois que se resolve mesmo em quatro, por enquanto.

Na placa da via gastronômica se vê uma borboleta azul, vislumbre da pétala de um partido alto.

                Versos dispostos e paragonados nas letras e o som de Santana na equação primeira de uma mulher, a suposição de se ter a dianteira, do que seja, a querida forma da mulher, a primeira dos tempos, quem dera, o horizonte, as montanhas, as pétalas.

Na vertente dos inocentes, que se vislumbre o tema primeiro do não ser, que seja o código quase binário da contravenção@!

                Ah, sim, a suposição inaudita, o crer-se em si mesmo, o parecer insubstituível da matéria, o teor do suco de uma manga artificial, o fazer amor com as letras, e que esse amor chegue no olhar da amante, que ela olhe por todos os seus poros, o amor de uma letra, o amor de uma musa, uma poesia em prosa, um verso de literatura aberta, a obra em si, uma palavra de alento ou qualquer coisa que não seja propriamente do universo lógico do não ser!

E por fim, não há fim, esse é um começo do start, o pontapé inicial dos seres, do que é e do que não é, e do estará por vir quando o ente do parágrafo estiver sito em mais estudos e mais sintaxe, a dizer apenas do pouco o pouco do pouco e do pouco que estará por vir um pouco a mais...

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