Do
início, alguém chamaria: os darks estarão vindo para uma reunião!... Alguns de
camisas de rotos destinos, outros como que criados soturnamente no clarão
efêmero da noite, a lua em si, de roupão e energia do seus brilho de outrora,
esse seria um preâmbulo do que estaria por vir, algo de mais de rótulo de old
eight, na alvorada de um torpor, um sexo casual, um destino, um entra e sai do
olhar... Algo seria, um caos, um ordenador de reviravoltas, uma máquina
obsoleta, um furor uterino ensaiado, uma tomada de cena, talvez, apenas!
Dalí
não saberia no facho daquelas noites quase tupiniquins do surf às avessas, os
nativos, o rock and the drugs, os faróis de santa marta, as moedas regadas na
champanhe, os farnéis do ocaso, o temperado suingue dos incautos... E eis que
surgiriam outros darks, com as tatuagens caveirosas, de cheiro de novas, algo
de iodo, algo de citrus, como que os drinks dos ebanosos, os cavaleiros
túrgidos do apocalipse, as favelas girantes do lado, um rio quase babilônico,
cidade maravilha da poeira e do caos.
Passar-se a outra estrofe crônica:
De duas
linhas resolve-se a equação, isto é um ensaio experimental, quase cômico,
porquanto quase realidade, um sonho de adicção, um paramento, um gesto, um
homem afoito em noite de tentativas burlescas de algo de uma quase intenção,
uma mulher assustada passando, pois que se resolve mesmo em quatro, por
enquanto.
Na placa da via gastronômica se vê uma borboleta azul,
vislumbre da pétala de um partido alto.
Versos
dispostos e paragonados nas letras e o som de Santana na equação primeira de
uma mulher, a suposição de se ter a dianteira, do que seja, a querida forma da
mulher, a primeira dos tempos, quem dera, o horizonte, as montanhas, as
pétalas.
Na vertente dos inocentes, que se vislumbre o tema primeiro
do não ser, que seja o código quase binário da contravenção@!
Ah,
sim, a suposição inaudita, o crer-se em si mesmo, o parecer insubstituível da
matéria, o teor do suco de uma manga artificial, o fazer amor com as letras, e
que esse amor chegue no olhar da amante, que ela olhe por todos os seus poros,
o amor de uma letra, o amor de uma musa, uma poesia em prosa, um verso de
literatura aberta, a obra em si, uma palavra de alento ou qualquer coisa que
não seja propriamente do universo lógico do não ser!
E por fim, não há fim, esse é um começo do start, o pontapé
inicial dos seres, do que é e do que não é, e do estará por vir quando o ente
do parágrafo estiver sito em mais estudos e mais sintaxe, a dizer apenas do
pouco o pouco do pouco e do pouco que estará por vir um pouco a mais...
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