sexta-feira, 1 de setembro de 2023

A SENSABORIA EM QUE PORVENTURA NÃO HÁ OCASO


Não teçamos ósculos no vento, usemos nossos dedos na busca,
Exploremos as latitudes de nossos corpos, serenamente, quais fagulhas
Que encontramos no cuidado que queremos na oferta àqueles que ignoram
Que somos ambos, homem e mulher, veteranos ou não, resguardados,
Na tessitura do tempo, e que nos ocupemos, na ordem de um texto, que seja,
No recrudescer de um bom pensamento, no filtro inquieto de nossos planos...

Não que não fosse tanto, a dor do existir não se torne a rotina do se pensar
Que o sejamos no sofrer, posto não infletamos ao que não respiremos do bom ser
Naquilo em que o amor seja o sentimento de nosso caráter, o amor do preservar
Porquanto não estaremos sozinhos em eras de infortúnios aparentes
Posto ser nessas horas que devemos romper as barreiras da matéria e unirmo-nos com o cosmos...

Nas paragens de cada região, saibamos, que Copacabana não seja mais uma princesinha dos 50,
Mas que o fora mais, o mar está, se nos bastem as ondas, e sabem de nós na mesma linha do horizonte
Que outros estão mais distante perto de rochas e suas mutações perenes, à procura de seu carro
Como máquina que foi para um estaleiro seguro, e estará o motorista inapto para o caminho
Em um dia seguinte providencial onde o tendão de seu calcanhar sofre a torção indelével da sexta.

Não que propositalmente não sejamos gente, pois sim, gente é apelido
Que se nos sugira não um nome ao que o trocadilho bem-mal não seja aceite
Pelo rótulo imposto naquelas cabeças em que certos programas do ciao ciao
Infiram mais e mais rótulos codificadores de um certo prodígio de sistemas
Onde certamente não estaremos com a resposta mais, se na verdade somos outros
Em um lugar, ao passo que em outro somos mais e mais outros porém...

A vida não se resume nesse grande festival, como dizia um cantante, pois não seria o suficiente
Que meramente um fato fosse o improvável da precedência chave de um quase profeta
Na alcunha que se lhe dariam, mas o homem é o homem e, não esqueçamos, a profetisa também é!

O que se saiba é da civilidade do Sul, quando muitos do Norte vêm com um tipo de selvageria
Daqueles que se creem vitoriosos, posto é nessas horas da ignorância determinativa que inferimos
Saber dos contratantes que são os que comandam suas empresas, e que jamais uma pedra
Será maior do que a vida de uma flor, a não ser que seja o sustentáculo de terra ainda daquela!

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