Ser renunciado é não sentir por
sentir, por infletir desejos, é não desejar
Posto não se
importar com frio ou calor, com presença ou ausência,
Conforto
ou desconforto, riqueza ou pobreza, saúde ou doença
Posto
sequer sabe se está em algum caminho, pois está em serviço
devocional todo o tempo.
O voto do sannyasi, é como
tremer ao vento sob a égide de Deus, Krsna, é como não se
importar
Se seu espírito se desprende do corpo, se as pedras
lhe atingem a face, se há de fazer o sexo
Mas em geral não o
faz pois para ele não há caminho senão o fervor a que se mantenha
sem intoxicação.
O triste para esse ser é o feliz, a
água é a rocha, são todos os sopros da criação e da dissolução
E
não se importa, pois jamais cai nas garras de Maya, já que sabe de
sua Natureza e sabe do sofrimento
Daqueles que mesmo sob o
escopo de suas cartilhas e regras de conduta, mesmo os programas de
partidos
Nada disso lhe importa, mas a vida de um estudante
celibatário ou de um homem renunciado
Não está afeito a se
importar com algo que lhe seja de intenção nefasta, posto isso não
seria melhor
Do que apenas a vida espiritual, e segue sua vida
sem a intoxicação, e sem a necessidade dos relacionamentos sem
Krsna, posto o verdadeiro sannyasi pode passar meditando em transe
Por um tempo eterno, sem se importar com aqueles insetos ou
animais humanos que transitam
Com inquietações de ordem
material, suas parafernália e ego falso, gozando o que chamam de
liberdade
Nas pontes aéreas de um planeta já apodrecido,
prestes a sofrer sua dissolução inevitável, ou a consecução da
Era de Kali, a Era do Ferro, de 432.000 anos, que espera a encarnação
daqueles que nascerão infelizmente em um planeta mais difícil de se ter o prazer ou o amor, já raros hoje, infelizmente...
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
O SER DA RENÚNCIA
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