sexta-feira, 15 de setembro de 2023

A EVOLUÇÃO DOS DIAS E SUAS NARRATIVAS


              A depender de erros factuais, o fato em si não erraria no entanto de um propósito em si mesmo... No de se inferir a numérica razão do mesmo fato, de que os corpos da Natureza fossem tão distantes da realidade quase alterna, o altruísmo em nos apercebermos iguais não fosse dificuldade maior, posto uma narrativa apenas em que a evolução pertença ao quesito de que a humanidade infleta o não dolo de compactuarmos com a tirânica forma da dissuasão da inflexão das relações humanas, não bastante essa gravidade, ainda ignoramos que outros seres façam parte de matadouros sinistros, posto o animal pássaro canoro não valeria mais do que uma ave de corte...

              Na relação espiritual entre um homem e seus iguais, posto sermos o sexo aparente das virtudes, o funcionar, o fator nada excludente de um fracasso, uma prótese que inviabiliza nosso processo motor, ou o enfeixamento molecular de uma química que se processa no íntimo, compulsoriamente, no mais das vezes, quando da abordagem alopática de manutenção da psique, onde a versão das incógnitas não infira o erro da pressuposição de que isso fora realmente a evolução da história, ou a vestimenta quase inenarrável de um processo que se possa traduzir em um panorama pura e simplesmente da existência de um homem e seu rebatimento na realidade de outro ser, como o inseto ou o peixe.

              Na dialética da Natureza a inflexão sábia da consciência da supra assumpção hegeliana posta anteriormente na Doutrina do Ser, satisfaz a posterior inflexão de que esse gigantesco rebatimento da cultura germânica em seu maior expoente do pensamento de raízes profundas na lógica impecável já abrira, dentro do escopo da evolução real e progressiva do pensamento algo germinativo no fracasso das tentativas de Engels, por simples desuso e desfaçatez anacrônica, a impossibilidade, sem o conhecimento da cultura milenar da Índia o engano em tornar materialista a Natureza em si, desconhecendo os passos mais verdadeiros que esta empreende em seus diálogos não apenas com a matéria do per si, mas evidenciando, conforme o que já previram os Vedas, que a centelha espiritual ou infinitesimal partícula potente como se denomina: atma, dá o anima essencial à matéria corporal do homem, na forma de sangue, alavancas ósseas, órgãos funcionais, cérebro e transmissores elétricos, corpo sutil, corpo bruto, naturezas diversas, mas sempre na realidade material, onde apenas o atma vem a ser o lado anímico, a diferença inequívoca que dá movimento e vida, e subsiste depois da morte, dependendo da consciência do ser, e suas questões de ordem espiritual, assim como ao respeito que deva inferir onde em um outro ser de outra espécie a questão revela que somos iguais na matéria, posto diversos no entanto por vezes, mas exatos na concludente igualdade espiritual do atma.

              As atividades que visam ao gozo dos sentidos passam a não inferir tão grande o significante mesmo das dualidades ou suas necessidade, pois no voo de uma gaivota possa o homem projetar querer ser o pássaro, mas segue em sua incapacidade de se colocar dentro da realidade espiritual desse ser, à exceção do que signifique que a vida ou os movimentos dos pássaros fazem parte de um rótulo quase romântico do existir posto simbologia, enquanto a serpente que se arrasta passa a ser um ser inferior, simbologicamente falando, mas a noção exata do que vem a ser liberdade humana não infere significantes comparativos com a razão inócua de não se saber se de fato se é livre, ou se o ganho material confere maior liberdade.

              No entanto à revelia da manutenção do atma, sendo o corpo material, conforme a arguição cultural de muitas questões em diversos credos, incluso à inflexão védica, a matéria é de fundamental importância para que o próprio atma não faça parte do desaparecimento do corpo por razões que signifiquem a falta dos insumos materiais em todo o seu contexto, o que torna a releitura de Marx e Engels a noção mais elementar de que o paradoxo da matéria não seja dissociativo da equivalência espiritual, posto factualmente um não está presente no mundo sem o outro, no caso o corpo material e seu perecimento rumo à transformação material inerme e morta, da morte e seus escopos culturais, e o espírito e sua transmigração, onde ainda não se tenha a certeza totalmente real do fato, o que inflete que na realidade a vida não seja apenas o viés concreto do espírito, porquanto a não prova efetiva que evidencia a tipificação da variedade cultural de crenças, mas a morte e seus rituais como realidade de fato e sua decorrente perda, onde certas culturas podem até mesmo festejar o rito de passagem, enquanto outras carpirem, dentro de contextos distantes e opostos culturalmente, depositando na tragédia e no pesar o consentir do sofrimento, e outras ainda se resignarem de que a morte levaria a ter-se uma nova vida, em um outro plano ou esfera, ou mesmo na viagem a outros planetas, ou no escopo da companhia santificada do céu ou no estremecido purgatório, ou o condenatório inferno.

              Em síntese, todas as relações reivindicatórias dos movimentos do trabalho do per si dos sistemas e seus ganhos refletem na obra de Marx uma lógica inquestionável, posto comprovada dialeticamente e dentro da ciência econômica, e essa ingerência é sobremodo importante, tornando eventualmente a nova questão dialética apenas a ingerência de que a transformação da Natureza deva assumir modalidades onde o comportamento predatório de acumulação de capital não fora essencial como particular, posto ciência da ação, mas substrato de conhecimento humano, dentro de uma nova sintaxe existencial onde o ato de se respeitar a Natureza infira que uma questão de ordem torne uma questão partidária onde o respeito ao verde suplante o respeito ao rubro de antanho, ou que o complemento se funda dentro da mescla nada aparente onde um sistema de um país passe a alicerçar os fundamentos de novas máquinas essenciais onde a preservação seja tão importante, ou mais, do que a mera subsistência humana, nos pressupostos do arcaísmo, se não se revisitar e reler essa anacrônica modalidade do ser quase primata a que involuímos dentro dos sistemas eletrônicos que passaram a nos incapacitar a sermos mais amorosos e carinhosos com o próximo.

              Justamente a questão da proximidade é que não nos reduza, posto no toque em uma superfície e na abertura perceptiva da Natureza e seus ensinamentos é que a dialética se torna uma ordem intransponível e muito mais concreta, pois vai ser naquele pequeno movimento do chi de um besouro que o homem conseguirá perceber seus próprios movimentos e limitações, e vais ser nas filas e triangulações das formigas como a presença da coletividade maravilhosa sem a inflexão teórica do regresso a ortodoxias do pensamento e seus estamentos programáticos, que a possibilidade evolutiva da consciência de um novo modo de proceder na virtude e consciência aflorada do que é a compreensão da Natureza e o compulsório e nada extrativista consolo dos fracos é que estaremos engrandecendo a própria matéria da compreensão do que vem a ser real conhecimento, da Natureza dos modos da Ignorância, mesmo que toda a parafernália sistêmica ainda tente vencer com estratégias já histórica e antecipadamente derrocadas perante a roda da Verdade.

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