Deveras
fossem as coisas simplesmente objetos, coisas em si, coisas de plástico, de
metal, ou um copo, um liquidificador, as coisas... As coisas coisadas, e coisar
não é verbo! Coisa de gente, gente-coisa, sim, será real, ou uma transcrição de
algo da surrealidade tornada real e conforme, na gíria que talvez esteja já no
além-mundo das coisas! Uma mulher, sua bunda, sua coisa, suas tetas, algo de se
ter ou pegar, no mundo Huxleyiniano do pneumático, da carninha, do que é
sólido, mas sim, e por que não, há ciência, funciona, certas vezes, a gente não
pode dar mole com certas coisas. As ruas estão cheias delas, animadas, por
vezes travadas com outras coisas, substâncias, substratos... A arma de fogo,
uma coisa assustadora, e eu nunca vi uma apontando para mim para um assalto, já
as vi para mim como uma coisa de batida, mas a coisa em si é que a ameaça à
vida passa a ser coisa de assustar! O sexo pode ser preparatório de uma boa
coisa, quem sabe, a vida não passaria de coisas similares, se o vento passasse
tão rapidamente entre as frinchas das pedras, se os pássaros deixassem de
defecar sobre as pedras e sobre o mar, tatuando a pedra, alimentando o mar...
Cuidado com certas coisas, diria alguém, e eu já entenderia, como não sei, se
entender fosse assim tão simples... Esperemos,
as coisas vêm algum dia, ou não, simplesmente passam com seus afazeres
relâmpagos, a serviço, que têm as gentes coisas para fazer, literalmente, e
essa literalidade é que assusta, tamanha a frieza de certos serviços.
Ruminar
dentro do escopo do tempo que tracemos um paralelo entre a aproximação dos
continentes, algo parecido, ou quem sabe: trazer à consciência de si mesmo
alguém quase nulificado, tornado coisa em si, ferramenta, instrumento! Possa se
dizer: neném, venha, seu instrumento é você por igual, nenhuma circunstância
nos afastará, e os negócios não podem parar, mas, no entanto, tudo é trabalho,
e ser um trabalhador é algo que transcende tudo, posto quem não trabalha não
ganha sequer a carteira, e a gente não sabe se recebe pelo pago de mais um mês,
pois a coisa é não se ter certeza de mais nada, a não ser que a prestação de
serviço esteja embutida em algo de que se goste e se leve adiante, assim é a
vida da gente! Não que não nos arvoremos a possibilidade de querermos o justo,
mas compactuar com gente cruel e sistêmica, com procedimentos nazifascistas, no
mínimo é compactuar com algo de paradoxo e cruento proceder, injusto, cruel e
inumano! Se algo estaria em algum programa, que seja revisto, pois a etapa é
justamente abrir mão de estruturas arcaicas e renovar o comportar de estruturas
operativas já falidas pela inépcia de controle, onde ser de um modo quase
transparente e previsível é dar mole às coisas que, de prontidão, estão para
outros oficiares.
Há de
se confiar no arejamento de consciência, pois, se não fora assim, como sairemos
dessa redoma onde temos que combater nossos próprios monstros internos com
efetividade parca, onde em outros locais a coisa passa a ser maior e mais
coisada do que parece de fato? A verdadeira inteligência estratégica vem da
abertura da consciência, como um leque onde se reduz o reducionismo e se
antepõe o que não se valer de correspondentes efetivos, negando auxílios
comprometedores, e vigiar as forças que vêm como alianças restauradoras da
ordem, mantendo o status de um combate mais sóbrio de temperamento e evitar falsos idealismos, na questão de se acertar alvos de cernes mais pontuais, acertando de
uma vez os líderes das cartelizações. Como sempre, estimar estatutos programáticos,
sem haver revisões de diálogos permanentes só fará ruir todo o edifício, que
ainda não possui todos os alicerces, infelizmente, uma coisa que dá até dó pelo
programático de teóricos do fracasso em seu anacronismo!
Basta
saber que a coisa é mais embaixo, que as coisas funcionam sob o modal da
temperança e da atitude, e que a inteligência brasileira está aquém de quase
todas as modalidades reversas, posto ausente de sistemas informacionais à
altura, posto nem um chip sabemos construir. A coisa é apenas fabricar um chip! Sem revisão
programática, não vai haver possibilidades, pois a coisa do outro lado é mais
rápida do que um celular, é um grande mainframe em rede, é mais rápido do que o
relâmpago, onde a nossa lesão é apenas um galho que se rompe, mas abala toda a
Natureza do tronco... A que se queira aproveitar das circunstâncias, mas onde
reside o perigo é nascer dentro de um escopo onde as guerras dos anos trinta deram tanta munição ao pensamento retrógrado da programação que perderá sempre,
se não se renovar dentro do hemisfério das modernidades, posto sem atualização
dos sistemas não há saída para a democracia, haja vista agora podermos falar à altura, no mano a mano, de um para o outro/a.
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