domingo, 2 de abril de 2023

NO SOLO TRIGUEIRO DE UMA PÁTRIA


Ah, que tanta seria a poesia que efetivamente é…

Não se coadune com a violência do preconceito
Onde o conceito de raça já inexiste na antropologia
E nas disciplinas onde o processo civilizatório apenas revela
Que nem sempre a cultura da coleta precede à de regadio.

Os objetos são inferência dos homens, mas objetificar um ideal
De raça melhor, seria o mesmo que negar que o país é mais trigueiro
Incluso nas mãos do obreiro que harmoniosamente ergue a parede!

Não adianta acharmos que nossas forças vêm de uma etnia
Que seja distinta de qualquer outra, a bem de se dizer,
Que o treinamento, por mais que construamos nosso futuro com dificuldades
Basta, simplesmente a que sejamos bons soldados, e o resto é pro forma…

Não há porque imputar críticas de culpas por se ter opinião diversa por vezes
A todo um arcabouço construtor e procedural, mas nas geometrias da Natureza
Nem tudo se resume a uma síntese em si, no essere, verdadeira por de per si…

A lógica nos infira que nos pedem que sejamos por vezes aqueles rótulos fáceis
E estarmos diversamente dispostos em nossas próprias fileiras, nos fazem compreender
As estratégias luminares de que nem tudo no mundo é controle de área, ou similares.

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