segunda-feira, 14 de novembro de 2022

O FATO E A MEMÓRIA


O dia por vezes finda sem algures de retornos
E a espera de um outro não se passa sem a anuência do vento
Qual não fosse, uma potência emerge esquadrinhando dias
No subterfúgio de um sonho, a mescla dos dias
E o tecido indelével de uma razão
Não necessariamente linearmente lógica no digitar funções!

Sim, a espera é paulatina e sempiterna, não termina quando termina
E diz mais dias que não seja alquebrado o querer do amplexo de uma mulher
Qual não seja, mais terna que o cristal e com olhos que turvam na realidade
O coração mais duro e circunspecto de um guerreiro em sua alfombra de coragem...

Não, que não se dissesse um verbo a mais, do que não supura uma ferida da semântica
Ao que a liturgia da escrita permanece compulsória em veias, quando nos tolhe a sermos
O quadrado do que não somos, uma persona que não nos alcance, um teatro fantochesco
Como no idílio remanescente da covardia de um apaniguador remanso chinês em barras.

Sim, a velocidade é estonteante, e no entanto quem negocia as riquezas com esses homens
Permanece na esteira de que tudo de missão se perca na mesma ótica de não sermos mais, apenas.

Tece o quadrante de uma área um go circunflexo, onde uma dama de negro refaz o obscuro aspecto
De um negro e sua dama branca, que por vezes é exibida ao ganhar o prêmio de sioux inquietos.

Nessa busca, os uniformes tornam-se silenciosos, e o farisaico modo do poder incauto
Se revela finalmente no encontro entre as hostes declaradas do mal
E o encontro inquieto daqueles que se amam sem a exibição de um falso ego! 

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