Qual serpente negra, o fruto inocula a semente
No
inferno que se faz dia a dia
Quase por neutralidade de
escolhas
Onde a santidade não se recusa a admitir
Que
blefar torna-se mais próprio ao sentir
Na realidade do frêmito
insaciável do gozo
E da necessidade indômita do poder
bestial…
Qual fera anódina, que Cristo não testemunhe
tal fato
Posto as ferramentas de Deus são interminavelmente
Exatas, tanto para a
consecução como paro o testemunho!
Se na intenção se
arvora a ideia de um idílio futuro
Que se guarde as moedas que
não são obtidas
Com a sorte tamanha de se obter somente a
derrota!
Cometer cruamente a latência do mal
É
transpassar de espinhos o sangue do Salvador
Com o
arrependimento imperdoável do pecado
Que nem em mil confissões
se evita o justo.
Há apenas a se ter piedade de tais
almas fracassadas
Pelas veredas turvas de um aprendizado
necessário
Para que voltem a engatinhar pelas tessituras do
tempo
Mesmo que não se revele o caudal de um misterioso
dia
Onde toda a questão religiosa perde a tonalidade cristã.
O
simples desejo de um tramar-se placidamente cáustico
Revela
estruturas de uma máquina que vitimiza mesmo sem poder
Aqueles
homens e mulheres de bom senso em nome de um coletivo
Que beira um
totalitarismo de fachada, com o objetivo de fundear âncoras
Sobre
penedios onde nem os melhores calados permitam a um ser ser feliz, ao
menos!
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