domingo, 13 de novembro de 2022

FARISAICO DESCASO

 

Qual serpente negra, o fruto inocula a semente
No inferno que se faz dia a dia
Quase por neutralidade de escolhas
Onde a santidade não se recusa a admitir
Que blefar torna-se mais próprio ao sentir
Na realidade do frêmito insaciável do gozo
E da necessidade indômita do poder bestial…

Qual fera anódina, que Cristo não testemunhe tal fato
Posto as ferramentas de Deus são interminavelmente

Exatas, tanto para a consecução como paro o testemunho!

Se na intenção se arvora a ideia de um idílio futuro
Que se guarde as moedas que não são obtidas
Com a sorte tamanha de se obter somente a derrota!

Cometer cruamente a latência do mal
É transpassar de espinhos o sangue do Salvador
Com o arrependimento imperdoável do pecado
Que nem em mil confissões se evita o justo.

Há apenas a se ter piedade de tais almas fracassadas
Pelas veredas turvas de um aprendizado necessário
Para que voltem a engatinhar pelas tessituras do tempo
Mesmo que não se revele o caudal de um misterioso dia
Onde toda a questão religiosa perde a tonalidade cristã
.

O simples desejo de um tramar-se placidamente cáustico
Revela estruturas de uma máquina que vitimiza mesmo sem poder
Aqueles homens e mulheres de bom senso em nome de um coletivo
Que beira um totalitarismo de fachada, com o objetivo de fundear âncoras
Sobre penedios onde nem os melhores calados permitam a um ser ser feliz, ao menos!

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