sexta-feira, 11 de novembro de 2022

BRIGADA DA LEGALIDADE


Ah, que se dissesse sim apenas, sem reservas,
Na intenção derradeira que se encontra com algo!

Algo de serenidade própria remonte na alma o frescor
De uma latitude da própria redescoberta da liberdade
Onde um homem sabe lhe serem permitidas as ferramentas
Como o leito digital onde imprime seus sentimentos
Apesar do furor manifestado em uma vértebra alterna.

Pois que do trabalho encontramos a inquietação, o convés
Quase náufrago de certas atitudes por vezes, um respirar do tema
Que na ausência de palavras proferidas por outrem, por vezes a poesia
Encerra o povoar paulatino de uma cidade já construída por projeto
Onde por previsível felicidade já se comece a erguer a perspectiva humana
De que viver melhor no grande ser coletivo respeita a si o si mesmo do mesmo ser
!

Na notívaga forma de um querer antigo, qual não fora, o toque marinho de um náufrago,
A carícia noturna de uma madrugada sob um manto rudimentar, pobre,
O gesto de um outro na mesma peça com uma enxerga, limpando a água que desabara do teto,
O féretro da noite anterior na lâmina fatídica e embriagada de uma vingança de amor,
O mesmo amor não consumado e no entanto acompanhado por questões de compromisso,
Ou ao ato proprietário pelo furor de não ter sentido antes tamanho comportar: rumo pretenso ao patrimônio…

Não, que porventura sempre se revele assim que o homem está feliz no mesmo pássaro
Que encontra, marinho, como está feliz perante a atitude de uma mulher que traduz a segurança das ruas, sendo oficialmente designada para tal.
Embevecendo o olhar dos justos, pois onde há da justa franca e sincera não haveriam tons
Onde pressupõem a modalidade do olhar que não destoe do facinoroso rincão de uma profecia que prevê modalidades alternas e ilegais de promover a justiça
Quanto a se perceber que não se anda sempre na vereda de um descaso posto não estarmos sós sem o amparo daquilo que está legalmente constituído pela vereda da bondade!

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