Querida, não é de pegar a vida, a vida já vem pronta
Posto para algumas já a tem passado longa
Dentro dos erros que não se acertaram mais e,
No pressuposto de ser jovem uma mulher
É tempo do não tropeço
precoce
De saber-se um pouco mais madurinha, que seja,
Preparando a própria semeadura mais consciente,
Sem o atropelo da proprietária face
Que por vezes nos consome, o controle inconsequente
Sobre um sentimento, mas que deixe brotar a planta,
Ao menos que se regue, que a seara é que se brote e cresça
Que o mato apenas observa, é apenas um mato que descai e retorna...
Ao tempo de que o ceifem todo o instante, há que se aproveitar o dito
Em que quando cresce se dispense o jardineiro, mas deixe que o mato aceita
Que o ceifem, e vai até o barbeiro, e ceifa o jardim de seu crânio
Mas que a barba não atrapalhe, pois por vezes o cetim de uma mulher
Não merece o espetacular gesto de um beijo amarfanhado na pressa.
Fala-se muito, e o tempo é indizível, por vezes o altar possa ser construído
Por outrem, pois o importante é o material, mas há que se reiterar que não há
perdão
Para aquele que manifesta sua mais fremente poesia aos broncos de mansidão
monstruosa!
E o espectro do sistêmico jorro de pareceres indiscretamente ofensores
Não atendem a que se diga o grito de um silêncio turvo
Na realidade de um homem que se estafa, na longa esgrima de horas
Onde o embate não é de um homem contra um exército de homens,
Mas de máquinas onde a lógica perde contra a velocidade exata da luz.
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