Passe o tempo que passe
Ao passe livre do
passado
Que nos remete ao arbítrio preso
Na veste do
rumoroso vento
Em que pássaros ruminam estrelas
E óbices
lunares encabeçam pretensões.
Da protensão
estendida sobre o insolvente
O lado não se pretende mais
equacionar pressões
Quase por se tomar dianteiras algo
precoces
Nos ribeiros em que se toma um té.
Suplementares
questões aturdidas
Não ofusquem os óbulos inconsequentes das
razões
Onde não se pretendam equacionar as vestimentas do
caráter
Se porventura não descendam da entronização dos
dias.
A rigor, seríamos mais diametrais na circunspecção
das atitudes
Se o feixe de elétrons não desfizesse a mesma
equação
Onde se escondem os painéis de uma transferência
funesta!
Qual não seria um tempo outro de outros
direitos
Onde a razão tergiversasse sobre outros verbos
Qual
um latim redivivo na consonância de um mundo
Onde a raiz da
língua daria as letras dos contratos…
Seria a
literatura quiçá mais sólida
Porquanto lideranças
predicativas
Onde o substrato do substantivo
Adjetivasse o
significado mesmo dos meios!
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