Nas modalidades de algum enfrentamento
Não se
diz ao certo as cartas que deixamos oclusas
Quando se toca ao
menos o verticilo do estofo
Nas franjas de uma vestimenta ou
outra
Que por um obséquio não nos rotule
Quando o que
queremos é apenas ser autênticos.
Se nos toque o condão
da esperança,
Se nos dite o quinhão das regras
Não nos
avente a possibilidade da ilegal
Maneira de ser quando evitamos
as carapuças!
Nos mantras que sabemos serem reais
Não
serão os megafones da vida
Que nos retratam o que não
somos
Qual se nos enquadrassem em uma esteira
Onde a
fábrica nos esquece incompletos
Nas peças que necessitamos
para funcionar…
A vida das letras, para um poeta, é
ímpar
Na qualidade de sermos quem somos
E não nos termos
inexatos de um viés
Em que não sabemos ou supomos sermos
A
própria existência que nos reduza o quinhão da vida.
Sabermos
mais significa apenas o significante
De outros significados
compartidos suficientemente
Quando a auréola de nossos lados
deferentes
Nos remonta aquela versão da vida em que não somos
jamais.
A garrafa que somos sofre de uma rotulagem
Que
se nos emplacam quais fantoches
Na opinião alheia sobre o nosso
próprio opinar
Nas veredas em que
se reduz o vaticínio
Daquilo que jamais quisemos ser!
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