Na turba da tarde, os faróis de um carro na
chuva
Falam tanto da noite passada que um sinal plúmbeo
Haja,
que sinaliza tanto que um paralelepípedo-boneco
Se
movimenta em sua letargia de quase pedra…
Posto que se
não há uma prova maestra
Que tanto sejam os sons na poeira das
ruas.
As ruas virando poeira, os homens a inalar
O
inalatório de todos os dias, a que venham por reclames!
O
falsário lava suas notas falsas na primeira loja
Que encontra
no templo que não existe
Ou que, não se falhando memórias,
vejamos,
Haja igualmente faltas no segredo das pistas…
Pois
estas revelam não revelando, passando
Quiçá por um corregedor
sincero
Quando veste a lã que não existe
No tapete
encontrado em um magazine triste!
No de se alfombra que
seja, um tapete
De um grená azulado que lembra azinhavres
Na
ponta de uma pequena foice de arranhar olhos
Com sua ponta de
falta de corte, a que não seja,
Apenas a imagem que jamais
houvesse intérpretes…
No ruminar dos tempos vemos casas
e sacadas
E seus sons no ritmo de fachadas nuas
E um
saber-se mais do que discreto
De postarmos um silencioso não
No
colo de uma cigarra eletrônica de verão.
Não há a
possibilidade mais remota da neurose
Virar neuro, de um neurônio
que esta origina
Se ressinta de não encontrar um
dendrito
Quando o axônio sequer remonte o som
Que se ergue
patibular no um do zero.
Que o um se encaixa no zero,
gritando o espaço,
Que o zero escapa e se conjuga com mais um
zero
E depois que venha o um, pois esta é basicamente
A
ferramenta que a máquina entende por conseguinte
E que nos
refresca em seus sons de retalhos azuis!
E o céu dá
lugar ao grasnar dos pássaros, ao crocitar
De corvos que tem
por missão confundir alho
Com o cheiro típico acebolado de um
gás de cozinha
Já com o ágio tão pretendido, sem cor e sem
som.
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