A
cana-de-açúcar
O mote sem pé
Vida escorrida
Coisas
que vertem
Poesia que vem
Ou que vai na onda
Do que
não existira
Do fiel da navalha.
Coração
solitário
Em geração noviça
Que remonte um astro
Que
verta mais um dia
Em que tentamos ser
O outro lado do
mundo
No que se verta das vias
Quando se revista
No
parecer oposto
Daquilo sequer pensado…
O título
qualquer,
A metáfora de uma terça
O viés oculto
Será
o mesmo que não ser!
Apaniguados retornos
Ensombram estranhas estratégias
No lote de palavra
Que seja mais
longa
Na parecença sem nexo
Quando faltamos com o
dever.
Véus da
tormenta
Nave na tempestade,
Solo calcinando
corpos,
Guerras quentes,
Escopos invisíveis
No melaço
da cana-de-açúcar.
Olhar de mulher cobiçada
A
outro que é neutro
No parâmetro duro
E na sede pelo
poder
Ensimesmada no inglório
Procedimento
cabal
Irrisoriamente atual…
Cabeça
pensativa
Tronco da primavera
Reunião da saúde
Ou a
vestimenta da prece.
Que saibamos o total
Para não
perecer em detalhe
E que a força descreva
Com um relatório
sucinto
Aquilo que esperamos
No dia que não retrai
Do
subjetivo modo
Aquilo que devemos
Por ensinar em palavras
A
vida que esquecemos
No regaço da esperança!
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