terça-feira, 5 de abril de 2022

CADA DIA É UM OUTRO QUANDO TERMINA

Na tessitura do tempo estaremos cunhando moedas
Que ao menos retornem ao quase termo comum
Quando temos um mapa que nos ausculte
O favor de sermos ao menos mais humanos no caminho!

Desse caminhar sereno nos transportamos ao relento
Por vezes mesmas na preocupação em que reinamos
Como traquinas que somos no ano e no mês e no dia…

Prosseguindo apenas, uma veia de razão nos cubra
Da renitência e latência que se suplanta de chão
Quando a aparência se torna a estética de não haver
A motivação de um bem sem querer o retorno
!

Posto esse querer-se que não haja
Na conformidade de submissão a desejos crus
Quando, na verdade, recebamos a conjunção
De mensagens que nos levem a um ato simples
De estarmos mais solidários ao menos
Que transporte-nos mais do que a aparência.

A verve da remissão de nossos erros
Vem da mesma praticidade simples de ocasião
Que vogue, ao menor gesto de um ébrio
Essa mão encontre uma outra do retorno
Que seja, seja o retorno em que o merecimento do amor
Caminha ao lado do sentimento da paz
Tão conturbado e eivado de preocupações grandes
Na latitude de um sentimento de ofício gigante
Como reside a arte em um verso de Cervantes!


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