Gera-se uma conformação de outrem
Quando
divagamos sobre um tipo de clareza
Algo difusa no entontecer dos
versos
Qual nau que sufraga
o permanecer do tempo.
A história se mescla – fatídica
– com eras
Que predizemos na paz do Senhor
Na vida que
não prescreva a ordem
No arcabouço terminante do viés
turvo…
Declara-se história por vezes um pano quente
Que
tatua um verbo mais evidente daquilo que há
Em uma realidade
por vezes pungentemente dura
Mas que no carinho do real se torna
superar.
Esse atalho da vivência cotidiana
Mostra
que se valoriza a limpeza
Cotidiana ao que muda a forma da
guarda
Quando se estabelece uma norma ou um
padrão.
Historicamente nos horizontes se abraçam
Ao
mesmo tempo o verso e o contraponto
Como em uma melodia bachiana
que se dê
Ao que se chame uma chama de gratidão!
Esse
calor que de humano transporte-nos
É um atalho merecedor de um
mote singular
Em uma periferia do próprio tempo
Em que,
engolfados por vezes, tentamos redimir-nos.
A vertente que
jamais seja excludente, por ser luz
Na existência do viés mais
verdadeiro
Quando estamos distantes de uma adicção
No
chamamento algo forte da bondade justa.
Tudo é a história
de cada qual
Quando passamos por criteriosos caminhos
Por
onde as veredas de um cristal moreno
Desfila suas virtudes
dentro do panorama dos passos.
A grandiosa máquina humana
não se alterca
Com a radiosa questão que modifica e altera
Na
versão compartida com a mesma ternura
Em que se refaça o tempo
da periodicidade humana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário