sábado, 16 de abril de 2022

A RESPOSTA CUMULATIVA

 

Refazer a onda que se renova por vezes cruenta
É como compactuar indiretamente com questões
Que dizem respeito apenas a quem está com panos quentes
Quando cogita que o combate deste mundo
Passa pelas regiões de tenebrosas vertentes
Onde por vezes um cidadão totalitarista desfila
Como um verme renitente em esclarecer sua matéria decomposta.

Essa predisposição do ser nefasto em seu séquito de ordem afim
Revela apenas que o outro ser que se ignora
Pode ser aquele cidadão de rua onde se evita a presença
Quando se reserva a crueldade em uma algibeira sem fundo
No furo onde caem os niqueis do ressentimento…

Na vida, brothers, haverá mais mossa do que a aparência
Daquelas bocas com botox, daquela verve da não inocência,
Ou de uma poesia que verte pelas sombras o que não se diz
Ou como uma linha de comando em que a primavera se anuncie
Em uma plataforma onde outros se condenam por existir!

Não, nada será assim, de forma tão caudalosa, posto do bom combate
Existiremos a mais de se prosseguir em datas, em meios, em ferramentas
Quando estas por vezes nos faltam, mas que se nos baste passar em uma loja
E verificar que a vida nos fornece aquelas que se nos abrace o espírito
Para que nossa sobriedade seja maior do que tudo aquilo que já vencemos
Quando o soldado construtor em nosso mais profundo imo nos dá a chance.

E aí vencemos, de palavra, de fé, de pensamento, de poesia e sem amarras
Que nos ate a uma reserva que não cumpre com os objetivos cabais da justa
Naquilo do crime que o colarinho alvo e algo grená se invente a cada dia
Com paráfrases infundadas na relação que temos a partir do momento
Em que, a cada dia remontemos que o sono é um refúgio tão seguro
Quando nos apercebemos que, apesar de contra propostas, sempre venceremos
!

Nisto, de sabermos que a poesia não fenece com as dificuldades, mas, sem pressa,
A velocidade da lucidez nos açambarca de ao menos lermos mais um pouco
As linhas da ignomínia que perpassam as ondas de que jamais teremos dúvida
Quando outras linhas se vestem de um rigor inaudito
A que seja, mais uma vereda, mais um trigo moreno,
Mais um pão que se nos baste, e não aquela cifra
Que denota dentro de uma base não tão sólida
A mesma construção de suas vigas e o aprofundamento colunar.

Somos tantos que de mais merecemos mais um pouco em nossas lutas
Quando na aparência cabal da veste corporal
Remontamos a experiência pessoal no coletivo
Aquilo que se reitera sermos sempre mais fortes
Não por apenas por vezes carregar nossos fardos
Mas por sermos a própria envergadura da sensatez!


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