Refazer a onda que se renova por vezes
cruenta
É como compactuar indiretamente com questões
Que
dizem respeito apenas a quem está com panos quentes
Quando
cogita que o combate deste mundo
Passa pelas regiões de
tenebrosas vertentes
Onde por vezes um cidadão totalitarista
desfila
Como um verme renitente em esclarecer sua matéria
decomposta.
Essa predisposição do ser nefasto em seu
séquito de ordem afim
Revela apenas que o outro ser que se
ignora
Pode ser aquele cidadão de rua onde se evita a
presença
Quando se reserva a crueldade em uma algibeira sem
fundo
No furo onde caem os niqueis do ressentimento…
Na
vida, brothers, haverá mais mossa do que a aparência
Daquelas
bocas com botox, daquela verve da não inocência,
Ou de
uma poesia que verte pelas sombras o que não se diz
Ou como uma
linha de comando em que a primavera se anuncie
Em uma plataforma
onde outros se condenam por existir!
Não, nada será
assim, de forma tão caudalosa, posto do bom combate
Existiremos
a mais de se prosseguir em datas, em meios, em ferramentas
Quando
estas por vezes nos faltam, mas que se nos baste passar em uma loja
E
verificar que a vida nos fornece aquelas que se nos abrace o
espírito
Para que nossa sobriedade seja maior do que tudo
aquilo que já vencemos
Quando o soldado construtor em nosso
mais profundo imo nos dá a chance.
E aí vencemos, de
palavra, de fé, de pensamento, de poesia e sem amarras
Que nos
ate a uma reserva que não cumpre com os objetivos cabais da
justa
Naquilo do crime que o colarinho alvo e algo grená se
invente a cada dia
Com paráfrases infundadas na relação que
temos a partir do momento
Em que, a cada dia remontemos que o
sono é um refúgio tão seguro
Quando nos apercebemos que,
apesar de contra propostas, sempre venceremos!
Nisto,
de sabermos que a poesia não fenece com as dificuldades, mas, sem
pressa,
A velocidade da lucidez nos açambarca de ao menos
lermos mais um pouco
As linhas da ignomínia que perpassam as
ondas de que jamais teremos dúvida
Quando outras linhas se
vestem de um rigor inaudito
A que seja, mais uma vereda, mais um
trigo moreno,
Mais um pão que se nos baste, e não aquela
cifra
Que denota dentro de uma base não tão sólida
A
mesma construção de suas vigas e o aprofundamento colunar.
Somos
tantos que de mais merecemos mais um pouco em nossas lutas
Quando
na aparência cabal da veste corporal
Remontamos a experiência
pessoal no coletivo
Aquilo que se reitera sermos sempre mais
fortes
Não por apenas por vezes carregar nossos fardos
Mas
por sermos a própria envergadura da sensatez!
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