A
um mando quase profético criamos mitos de um ser que ruge
Nos
dias em que a noite não se encontra mais com o sol em seu dia
Mas
que possui uma estranha qualidade de um passado quase querubim.
O
dia é dia de ver algo, e que o poeta gira a távola no lado de Artur,
Que
se bendigam Morganas, mas Guinevere mostra ao fado do cavaleiro
Que
foram tantas e tantas como tantos são os outros arquétipos da persona.
A
tomada de uma letra inequívoca coloca a perfeição de outra lenta em xeque
Quando
sabemos que das poesias ignoradas, mais vale a expressão do artista
Do
que o não ser próprio de um sistema que se expande mais na contra mão.
A
sabermos que o mesmo átomo consolador de uma derrota não aplacada
É
aquilo que não devemos por qual lutar, pois é de batalhas que se vive,
E
não será pela senda de um milagre que lutaremos quando inexiste de fato.
Lutamos
por um vida compartida, não por sequências de fatos outros
Que
não nos permitem viver sinceramente, a não ser – quando se sabe –
Que
coletivamente saberemos melhor quando da consciência de cada um...
Personas
geradas, não há como estender algum plano de insurgir um caldal
Quando
o que nos reserva o fato é apenas compreendermos como funciona
O
a mais bê da suposta via em tornados reticentes de nos encontrarmos vida!
Assim
diremos muito quando não sabemos tanto a qual persona nos ligamos,
Se
a própria liberdade dos encontros nos encapsula no que antes não sabíamos
E
que agora vertentes de palavras surgem para agendar coitos de cavalos...
A
que se dissesse não, mas não haverá modo de parar a mão que escreve
Quando
muitos que não mudam sua chave mostram que não obscurecem mais
Do
que aquilo que em bruto se chama maldade, ou ética covarde de guerra.
Do
macio das estrelas passamos por um critério de dúvidas quando necessário,
Vemos
nas serpentinas cruzes que são criadas no caminho do Salvador
O
que nos inibe em que Ele o seja realmente, e não apenas pegadas históricas...
Seremos
genomas das mesmas frases, ou veias em que corremos a abraçar ossos
Na
plêiade de substitutos indeléveis, na vida de semânticas que não traduzem,
Nas
ideias de um pobre homem que se digna a praticar apenas de sua arte!
Vertentes
nos sobrem e não nos faltem, posto estarmos à espera de nossa nau
Em
casas que nos revelam algum temperamento assaz raro, não que se espere
No
tanto que seja demais, o demais de um tanto que nos sobre no quase agora...
Versos
que não enclausuram, pois a poesia vai pelos nichos, carrega seres,
Entende
a humanidade, reflete, restaura, modela e não se exaure jamais
Das
questões prementes do homem, da vida libertária de uma ideia.
A
veia que não se repita nunca, da veia que existe sólida, flexível, carne, duto,
A
que não repita o serenar pétreo de seu modal em uma dialética sem rumo
Mas
que nos envolve na vereda de prata em que os índios nos deram a bússola!
Dessas
outras personas que não gestam apenas, que são, que ficam, que residem
Qual
uma medicina que abraça diversas fronteiras, sem o ganho que não seja
O
atalho discreto de uma humanidade como classe, como parelha e causa...
Segue
um homem sem saber qual a diferença entre existir gêneros,
Pois
há de sabermos das criações das circunstâncias, em que certos rumos
Não
fazem parte de classes ou objetos, mas que o zero e um compartam...
Do
que o zero só possua esse nome, essa persona que não é mas é, que existe,
Que
potencializa a matemática, que gera intervalos, que soma quando só idem,
No
que o um se revele igualmente no mais do que, a saber, apenas a matemática!
Seriam
tantas as personas como os filmes gerados, mas a imaginação, posta musa
Reflete
o uso inconstante de um uso quase qualquer quando banaliza, nua,
A
contestação inexistente posto quase ideário no que não versa: coisifica.
Não
estaremos em um palco sem estrelas, estremecendo por aquilo que não vemos
Mas
que supostamente encontra referências prontas no que se é da película
Que
se torna a nossa própria, por vezes, quando nos impõe a persona que não somos.
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