sábado, 3 de dezembro de 2016

ENSAIO DE UM ZERO MULTIPLICADO

            Zero pode ser um xingamento, ou uma palavra nula em uma poesia, quiçá um país que se torne nulo enquanto zeros adicionados ao nada. No nada nos tornaremos, se pretendemos pensar com um número possivelmente assaz multiplicado no modo gratuito de estarmos pertencendo ao status que não seja tão quo, mas que isso relembra o fato. Esse status em que acreditamos nas comoções de algo pétreo, mas muitas vezes esquecemo-nos da flexibilidade humana e necessária. Em vermos de perto um diamante falso não podemos saber – se não possuamos as lentes de especialista – que a contradição é justificar algo de se explorar quando apenas “o” especialista é conhecedor da realidade ou da farsa. Realidade, zero, farsa, 1? Talvez estejam colocando a farsa antes da realidade para somarmos 10, como prêmio ou cartão de visitas fatalmente sedutor a que nos promete por ventura, esta mesma... O zero faz diferença em uma carestia imposta depois daquele, colocado a seguir do número dois, somando 20. Duas décadas de golpe. Dois talvez fossem os resistentes às maldades, mas que o número 41 nos convida a um decreto que sanciona o abuso. Destes que querem coibir na atuação da PF, mas reiteram na PEC de dois que houveram resistido, mais 41, no tipo de string numérica de semântica onde os dois finais revelam um saudosismo histórico dos regimes estreitos e obtusos que se vão implantando ao redor do mundo, em especial no Brasil que é de onde falamos alto, em relação a algumas questões. Sim: os zeros... Os loucos têm três zeros, mesmo em atitudes singulares de um, mas a tratamentalização possui na palavra neológica cinco ases. Graças ao Criador humano da ciência da medicina, posto quiçá em pretensão do ensaio esse neologismo talvez seja origem de um bom, aí sim, tratamento. E o que seríamos se não algo loucos no panorama social? Se um paciente depende de drogas psiquiátricas, outros ditos de pensar ou mente independente se atrelam no ópio de poucos donos, seja facebook digno de uma certa pesquisa, passando a utilizar o equipamento não como instrumento de investigação do conhecimento – aliás, uma bárbara ferramenta –, mas sim um modo de quase zerar as suas experiências anteriores, quando a premiação mais imediata é um símbolo de polegar levantado, ao que remonte que alguns desses no Coliseu teriam o dedo para baixo. Mas aí depende do Zuck: ele manda no negócio.
            Jamais pensemos que somos contra algo de lucros exorbitantes, pois o caminho da paz nem sempre navega na consciência, a princípio: o que somos e onde estamos... Quem quer escolhe o caminho e, em uma pátria como o Brasil não sermos efetivamente nacionalistas, repetindo a proteção estatal de maior parte dos países desenvolvidos, não dá para continuar sendo ou afirmando sermos brasileiros, pois um retorno à subserviência a capital externo nos talha, nos suprime, nos conserva no progresso zerificado, anulado. Será que devemos pensar que o mundo está errando, ou somos nós mesmos que estamos faltando com a compreensão obrigatória enquanto dever de casa de sabermos nos informar ao menos com fontes confiáveis, e lermos mais ao invés de ficarmos postando puppets de plástico com anódinos substantivos... Isso é um questionamento que deve ser feito, pois quem vos escreve segue algumas bobagens extremas em que o ego falso nos coloca frente a frente com nossas opiniões que deviam ao menos serem mais críticas e terem sentido! Há centenas de sexshops no mundo, e estaríamos tendo orgasmos com aparelhos e vida afetiva em outros? O que será que rola no Skype? Algum gozo, alguma vida sexual? Talvez a indústria da vibração erótica esteja muito forte, talvez o companheirismo, tão antigo e tão belo, não esteja valendo mais, pois no mundo dos negócios, o sexo é a mola mestra das redes sociais: “faz sexo bem, só para relaxar”, como dizia uma música de um compositor brasileiro.. Totalmente demais! O império é que golpeia, companheiros, muito mais do que seus lacaios nativos. Temos apenas que saber que é convivendo com a ignorância que gera esse tipo de força motriz que encontraremos modos facilitadores para gestar ao menos boas sementes, sabendo como ninguém expandir aos olhares inquietos daqueles que compartem a escuridão a luz do que reside no verdadeiro conhecimento da pátria que ainda somos e que nunca deixaremos de ser, enquanto seu povo.

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