Tecido pelas canduras de um tempo de relvas
Quiçá no meio oriental desatinado de hoje
Se teria uma superfície mais tênue ausente das desditas.
Não seríamos nós os defensores da paz, mesmo que aparente,
Na conformidade de vilas e favelas, na igualdade que se pretenda
Quanto ao sabermos que a roda gira, mesmo à noite
E que não se desdissesse o tempo, urge ao descanso qualquer guerreiro.
Quiçá de memórias curtas o leito digital permita ao poeta
Tecer uma juta indígena com a terra de seus ancestrais
No Norte que ensombra os desejos de descobrir matas e lagoas
Ou de descer o rio com a canoa cavada no madeiro...
Seríamos censores do nada, feito parafernália ao acaso
Quanto de pressupormos que no dia a dia dos gestos
Estariam muitos mentindo sobre percepções, construindo teatros
Ou mesmo mandando áudios com beijos de melaço já ruídos do nada.
A presença ou a ausência, a atinência ou o desatino, o oco e o pleno,
O chão e o mineral, a terra e o fogo, quem sabe, seríamos um pouco desses factuais
Ou mesmo a anuência de não pertencermos sequer a um jogo onde o humano desfalece
E esquece sua condição de que não passa de um ser obscuro, quando de escolha o merece...
No plano austral estará o macho australopiteco, quem sabe, o titã de uma academia, um alfa
Quando de beta o viés do alimento desce na recaída do non sense
E verte ao ser mais imundo sobre a terra, aqueles que a mulher sequer pensa sobre
Quando sabe que nem mais desses estarão presentes, posto o negócio já os negou!
Verdade fosse dita, a poesia não seria menos rumorosa quando, rubra de vergonha,
Ao olhar para a miséria que jamais pediu uma passagem à contenção,
Revelará finalmente que um Audi com sementes de ouro nas suas laterais
Apenas se alimenta, comezinho, de mais um pouco de um capital febril!
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