quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

ESQUECIMENTOS


Seríamos outros na alfombra de nós mesmos,
Quando de proceder do acaso de Deus, o capítulo de mais um dia
Não nos faça ressentir da aurora de teus olhos, óh veia que me transporta,
Posto seria eu algo que na realidade a conformidade do não sou me dilata
Na informação que não tem origem, meio ou fim, mas sim consonância
Posto quem saiba eu quiçá soubesse de minha vertigem, ou de minha consciência
Qual réptil que ensombro meus iguais, qual a primeira chuva em que nos debruçamos no janeiro...

Não, torno-me de felicidade pungente, e quiçá a pessoa o saiba o porquê
Já que não somos videntes, mas apenas seres humanos guiados por Deus, nós e todos,
Mesmo sabendo que uns se valem de algo que não possua tanta substância em ser
E outros, mesmo sabendo das substâncias que os digam pensantes e atuantes
Noves fora, saberiam quiçá meramente da superfície em que encontro no mar
O silêncio de teus olhos eternos... 

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