A modalidade crua, convexa, quase de um motor anunciado
Porquanto difusora de algo, um rádio consonante,
Quem sabe fora de monta, quem sabe a validade do tempo não relembre a aurora...
Não distemos do porém de um simples dia
Onde a arguição de uma culpa inexistente
Quiçá fosse o dia a dia sem precedentes cabais
Na forma e circunstâncias aparentes
Que vemos no perpassar da água jorrando em nossas torneiras
Ou no trinar de um grilo andaluz, qual Jethro Tull indomável
Na história da música, na história outra, de tudo o que se nos revelou ao mesmo
tempo...
E a vertente do que passara, a face de uma mulher se torna “o outro” real, e o
dissonante acorde
Mede-se com o diapasão de um tom qual uma corda de violino, ou o pião que
nutrimos de dia
Meio girante conforme os tempos outros que não veríamos mais afeitos a uma
excludente versão
Do que fosse simplesmente o enigma da existência, a parte que nos cabe no
labirinto.
Outros fossem, o mesmo tempo das linhas tênues, de um desfeito rumor, de uma palavra x,
No não dito a se dizendo, quais os verbos procrastinados seriam o bíblico afeto
Se, no afeito máximo da palavra dia, o desfecho de um rumor pespontaria silêncios em gestos
Na profusão de uma mercearia que está fechada no dia de hoje, com todo o frigorífico
Em uma estação de condicionados ares, porventura a se abrir no amanhã com dragões de fogo...
domingo, 5 de janeiro de 2025
CIRCUNSTÂNCIAS APARENTES
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