Não
poderemos sequer mencionar um outro eu que não nos dispusesse a um tempo em que
porventura nos encontrasse com a realidade última do ano, do mês, de nosso dia
e de nossas horas... Encontrarmos com um objeto qualquer, com algo que de monta
seria algo teórico, fruto de estudos, seria mais fácil falar a um “você” outras
palavras, quem sabe de amizades anunciadas, quem sabe até um aperto de mão
negocial, ou quem sabe em um selinho de casamento de contrato. Ah, mas há luas
de mel e luas de fel, que um dia nos sobrepaire que não desdizemos ser algo
mais do que uma voz na eternidade, ou mesmo outro dia onde em um café os
passantes frequentadores do tempo nos relembrem que existe vida enquanto os sons
do trabalho são escutados, como as latas empilhadas ao lado, ou como o vapor da
máquina do expresso. Estaríamos nós um dia no mesmo trem que nos abarque em uma
cidade mais velha, ou mesmo na reunião de um sistema carcerário onde na
realidade a voz anunciada seja a esperança, quiçá o que nos reste de afeto pelo
próximo: aquele ser eivado pelo grilhão, ou mesmo o atenuarem-se sofrimentos
na dimensão e latitude do gesto?
Tudo que
é concreto ao menos perante o olhar não evanesce quando passa, mas as rochas
esperam em silêncio, e a madeira de uma mesa constitui seus átomos que sustentam
a máquina por onde escrevemos apontamentos e conclusões, mesmo que para isso
esse tipo de confidência não seja mais simples do que a simplicidade do olhar,
ou da dureza de um@ companheir@ que não retrata mais do que a simpatia em
apenas passar seu recado, no mesmo tempo em cita que não reverbere menos do que
aquele em que nos dispusemos a estar em serviço, quiçá para nos perpetuarmos
mais e mais na pequenez de nosso amadurecimento enquanto seres humanos que
somos...
Hordas
de cavalos na ausência passam, por nós os outros que viajam, os mesmo que são
finalizadores do nada, a vertente indômita de passados históricos, ou mesmo
retrocessos em que processuais de citados períodos históricos de outras montas
revelam à humanidade que o quebra-cabeças de um quadrilátero de cinco lados
sequer imaginaria a latitude de quanto acontece na esfera da realidade de uma
outra questão existencial, seja de uma rua, casa ou nação. Por vezes saberíamos
de algo mais, por vezes a manutenção de uma fala se torna um sacrário, e em outra
o simples estar conversando é como uma praia imensa, onde as flores brotam do
colo de uma mulher serena, ou arrepiam um domador e seu cavalo!
A ordem
de um cenário internacionalista estaria para um ser de outro mundo no mesmo mundo
onde quiçá nem pense estar: aquele que não imaginaria o contexto de uma
alucinação de um quadro de um enfermo, quando aquele não vai com a cara de uma
roupa, ou veste de caráter a semântica reducionista de encontrar negatividade
esmerada e catalizadora de seu dogma no objeto em que encontrará essa motivação
concreta. Por esse viés, o ímã que o liga ao objeto de sua enfermidade,
alucinará delirantemente dentro do escopo da sua inferioridade, no que interpretariam
como arrogância, e na verdade é meramente uma questão de vulnerabilidade.
No que falássemos no erro de um homem ao esboçar um pouco do seu afeto a alguém, que seja, o erro tão grande que esse alguém o ignoraria na timeline de suas vertigens afetivas mais redundantes, posto não fora o mesmo tempo em que as coisas seriam distintas, enquanto não seria dada a ele sequer a pressuposição dessa possibilidade, e outrossim, a mera questão do amor, já seria daquelas montanhas que ele haveria de atravessar um oceano para começar a empreitada da escalada, outrora e sempre quiçá, impossível, dentro do seu “campo atuante”... Afora isso, a comunicação não dependeria dele, e ele pratica o provável dentro de sua situação de homem adulto, dizendo o que se passa e o que seria praticável na esmerada questão de verter dentro de um cadinho um pouco da alquimia do seu universo afetivo... Noves fora, quiçá nem a ele fosse dada a oportunidade, pois há um rótulo em sua testa, e lhe diz todos os dias que por vezes a vida afetiva de um ser humano pode ser marcada a ferro quente como uma falha de caráter.
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