quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

ESTRELA QUE TE VEJO MENOS PÚRPURA


Qual se fora Marte, o signo dos guerreiros, estrela que te vejo
Não, és a Vênus que te encontrei, te lembras, em meu céu plúmbeo nas vestes de Krsna...

Saberias mais se não te fora o ausente do que era de mim o parentesco com a vida.

Saberias que a vida não sejas de tua parecença nesta sintaxe sem nexo, pois não subscreve a proficiência das letras
Aqueles que não sabem o verbo amar em sua plenitude, pois sigo amando a estrela que sempre serás
Mesmo que abutres tenham atravessado o mesmo céu túrgido onde encontro páginas traidoras
E onde sei que, no planalto central, o oito será apenas um frangalho de memórias rotas
Daqueles que se aproximam quais chacais dos homens que, quais rochas imóveis e mutantes
Vertem sobre as mulheres maravilhosas a crueza de um sentimento que tece a flor da primavera.

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