Dos andarilhos de um dia, ao dia de mais um no
encontro,
Qual não seja imensa tribo, qual, que Zumbi no
desfecho
Se encontra no quiosque a comer de um hamburguer
caprichado
Quanto de se compreender que a fome é qualidade por
vezes, a saber,
Que o substrato das gentes que o sabem das
substâncias, faz valer
Que a fome, quando saciada, é
satisfação própria daquele que oferta.
A um sábado
quase solene, um sábado do dia sete de setembro
Quanto algo se
saiba da independência de toda uma nação
Mesmo que, a alguns
que não saibam, a uma Sampa de saudades
Mesmo que um som
tupiniquim de um paulistano de Adoniran Barbosa
Soubera da
cultura de um túmulo do samba da invectiva de Caetano
Quanto de
que soubesse que na verdade a cultura de um povo não se mede mais
assim…
Quanto de acordarmos refeitos, pela graça do bom
Deus, e se não fora, a foto no monitor
Quase, quiçá uma
grande cachoeira de verdade, e a água estará realmente perto de uma
casa
Quietamente, e as pernas, já mais fortes e sóbrias,
encontram no seu modo mais feliz
Por se ser caminhante, como um
outro andarilho que verte na calçada das obras das pedras São
Tomé
Que se fazem agora em áureas campanhas de eleições
municipais, o fruto das obras
Na vantagem de uma democracia que
traz esse tipo de benefício tão grandioso e profícuo…
A
cada pequena pedra colocada na calçada, as pedras brancas, novas, a
reconstrução da via
No caminho dos pedestres, no que promete
uma virada como um reveillon de muitos anos
Quanto de ano de
amar, se não quisesse um vivente, mas o simples ato do afeto pelo
seu povo
Seria a consagração pura e simples de um resultado de
anos e anos de busca infatigável
Posto que de merecimento, os
frutos se nos brotam daquelas árvores de raízes profundas
Que,
no mais das vezes, de aparência mais fraca, sói sabermos que até
os maiores desertos nos fazem brotar a vida!
sábado, 7 de setembro de 2024
NUANCES
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