sábado, 7 de setembro de 2024

NUANCES


Dos andarilhos de um dia, ao dia de mais um no encontro,
Qual não seja imensa tribo, qual, que Zumbi no desfecho
Se encontra no quiosque a comer de um hamburguer caprichado
Quanto de se compreender que a fome é qualidade por vezes, a saber,
Que o substrato das gentes que o sabem das substâncias, faz valer
Que a fome, quando saciada, é satisfação própria daquele que oferta.

A um sábado quase solene, um sábado do dia sete de setembro
Quanto algo se saiba da independência de toda uma nação
Mesmo que, a alguns que não saibam, a uma Sampa de saudades
Mesmo que um som tupiniquim de um paulistano de Adoniran Barbosa
Soubera da cultura de um túmulo do samba da invectiva de Caetano
Quanto de que soubesse que na verdade a cultura de um povo não se mede mais assim…

Quanto de acordarmos refeitos, pela graça do bom Deus, e se não fora, a foto no monitor
Quase, quiçá uma grande cachoeira de verdade, e a água estará realmente perto de uma casa
Quietamente, e as pernas, já mais fortes e sóbrias, encontram no seu modo mais feliz
Por se ser caminhante, como um outro andarilho que verte na calçada das obras das pedras São Tomé
Que se fazem agora em áureas campanhas de eleições municipais, o fruto das obras
Na vantagem de uma democracia que traz esse tipo de benefício tão grandioso e profícuo…

A cada pequena pedra colocada na calçada, as pedras brancas, novas, a reconstrução da via
No caminho dos pedestres, no que promete uma virada como um reveillon de muitos anos
Quanto de ano de amar, se não quisesse um vivente, mas o simples ato do afeto pelo seu povo
Seria a consagração pura e simples de um resultado de anos e anos de busca infatigável
Posto que de merecimento, os frutos se nos brotam daquelas árvores de raízes profundas
Que, no mais das vezes, de aparência mais fraca, sói sabermos que até os maiores desertos nos fazem brotar a vida!

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