Do que não se meça
Ao que não
distaria da distância
Mas que não seja, a noite de ser
Uma
medida que sequer se tornaria
A possibilidade de uma nuvem e
suas informações
Quanto de se saber a exatidão dessas
galáxias…
Estrela do meu peito, não meças tanto
O
que no alterno a fita métrica talvez não te alcance
Nos teus
quilômetros inquietos da aurora dos amanhãs
Quando, de medidas
outras, o repente na poesia
Se tragaria no maço de flores
rubras de uma então serenata de Kreutzer
Quanto de Beethoven se
saiba, o relâmpago puro de um violoncelo se nos baste.
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