quinta-feira, 5 de setembro de 2024

A MEDIDA ALTERNA

 

Do que não se meça
Ao que não distaria da distância
Mas que não seja, a noite de ser
Uma medida que sequer se tornaria
A possibilidade de uma nuvem e suas informações
Quanto de se saber a exatidão dessas galáxias…

Estrela do meu peito, não meças tanto
O que no alterno a fita métrica talvez não te alcance
Nos teus quilômetros inquietos da aurora dos amanhãs
Quando, de medidas outras, o repente na poesia
Se tragaria no maço de flores rubras de uma então serenata de Kreutzer
Quanto de Beethoven se saiba, o relâmpago puro de um violoncelo se nos baste.

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