Se for ver seus olhos de corisco, muchacha
Verei as duas estrelas que catei do céu
E andarás sobre a superfície da Terra
Como quem veste a caráter o cálice de flores
De uma primavera ao setembro da tua boca que, porventura,
O pobre aqui tem o pobre desejo de selar...
Se for ver tuas pernas de alabastro, muchacha,
Será um tempo em que adivinho o âmbar do prazer de estarmos
Tão quietos como a sombra que deposito na aurora vespertina
Quando o sol já navegou pelos asfaltos da orla
E chega quase todo o dia povoando de vida o meu olhar...
Se for ver teus braços, muchacha,
Não seriam eles o que escondes nos teus segredos mais simples de mulher
Ao que se diria da alma gitana, àquilo que em meu gesto puro de homem
A sílaba que está na frente na linha anterior
Sói rejuvenescer a alfombra tão cálida de suas passadas sobre o mar...
domingo, 2 de junho de 2024
SE FOR VER
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