Guardem
fôlego para os pequenos pássaros, pois eles voam sem que saibamos seu número...
No ressentimento de outras auroras, a vida passaria pela remontagem convexa de
um tempo onde o abraço não possuiria a vanguarda da hipocrisia, e onde aquilo
que se esperaria de um afeto seria o golpe desferido a muito longo prazo pelo
sangue do mesmo sangue, onde um irmão se nubla em sua vida, e uma irmã-tia de
um enfermo defende a prostituta, como se quisesse obter no futuro a alforria do
perdão, sacramentado pela ingenuidade e bondade que sempre apostou naquele que
possuía o talento, bastante, na juventude que fora, e na velhice que se
aproxima, para todos, mesmo aqueles que estão tão jovens que já cristalizaram
suas ações no inconformismo sem nexo de uma certeza, na atitude certeira de
carteirinha, ou na vida que não volta atrás por um dia que seja, a vida deixada
de lado, pelo único fato de não se conceder um único contato, a não ser na “família”
que não existe...
As
incertezas dos tempos modernos passam pelo impróprio, pelo modo que não
consubstancia o ato, pela foto negada, pelo medo de se ter o conflito residente
dentro de sua própria projeção, na cautela de um tipo de guerreiro que nada
mais faz do que aumentar seu id a ponto de fazer brotar um superego que
enalteça moralmente sua condição, que essa entidade psíquica vira o primeiro
comando de si mesmo, um id alterego, ou algo parecido, um self nas alturas,
algo que não possua o nexo racional, posto treinamento da certeza e admiração
de uma ninfeta ou de uma mulher experiente pelas novas modalidades de poder no
gesto dos braços, na nova mania de empreender uma vitória alicerçada pelo
totalitarismo desencontrado na emergência do pacto do nada, em se propor mais
inteligente do que a realidade tupiniquim, no que pegamos a sobra da ajuda,
como meio de supor não sermos mais inteligentes, mas no fim é o que esperamos do
fator poder-recursos, do fator objeto, massa e circunstância, nas adjacências
do que seja aquilo permitido, ou quase do Cristo permitido, o símbolo, e não
nos homens que levam a sua palavra como apostolado vivo, verdadeiro, sem a
criteriosa e duvidosa pecha do lucro em se doar bênçãos e milagres como quem vê
em irmãos bem organizados a falta permanente de organização: a vantagem do
paradoxo, e o chumbo da informação.
Volta o
animismo permitindo, anuindo o total ignorar o fato, e a ignorância de Shiva
pontua que seja real o rent a life, a
ligação permitida por ignotos e fracos insights, e a linha do tempo encerra
mais um dia, sem que os bárbaros e suas hordas simiescas de supremacia branca
não tenham batido os costados na impotência de suas virtudes homéricas. Como no
caso da cultura japonesa, um cidadão contrata um acompanhante para ir a uma
confeitaria simplesmente para estar com ele, sem a inflexão sexual ou qualquer
outra Natureza, o que configura o tipo de solidão onde o afeto passa a ser
pago, ou o que é pior, o diálogo mais verdadeiro do silêncio vira objeto de uma
gôndola, de preferência mercadológica, mais um item de consumo, mas uma
vivência a ser dada como pressuposto existencial, posto nos EUA talvez a
incidência de imigrantes e sua legalização ainda imprima maior diversidade, do
que o exemplo do fechamento das fronteiras da China, que abre as portas para as
suas missões humanitárias ao redor do mundo, com o igual viés da troca, do
comércio, do câmbio e da conquista financeiro-afetiva de Natureza extremamente
mercantil.
O fato
da existência dos guetos na américa do sul, especialmente no Brasil, e como
lidamos com isso, no estamento das áreas de atuação, como uma coisa territorial
estanque, induz a que o controle sistêmico que passa através de controladores
totêmicos como displays que recalcam sinais eletrônicos, ou TVs se circuito
fechado com imputs e outputs, ou no viés governamental de outros sistemas: as
rádios que veem na possibilidade da transição de uma a outra e onde a
consciência individual, por mais amplificada seja o canal perceptivo, passa
pelos canais captando as informações alimentadoras e facilitadoras da
construção de um mesmo sistema reflexo do nada mudar, mas uma realocação apenas
do Poder, nos faz crer que a distensão entre os países de certos blocos apenas
irão culminar em uma corrida em que a famigerada corrida armamentista vai fatalmente
ocorrer em virtude desses eixos em torno de várias proposições, pois todos
aqueles que agora se utilizam do viés eletrônico na dominação dos meios fazem
parte de diversos e diversos sistemas integrados por axis, ou eixos integradores,
sejam eles os países do velho mundo, os EUA, ou o mundo oriental como um todo.
Na visão paritária do que aconteceu antes de eclodir a segunda grande guerra,
os aliados de hoje seriam justamente as populações que ainda não possuem essa “adequação”
no sistemas de computadores, ou de ferramentais dessa Natureza, quando
desintegrados e não apocalípticos por convicção, mas não bíblicos igualmente,
no que tanja a que a realidade do Ocidente ainda prime por questões de ordem
onde o catolicismo e as religiões evangélicas ainda dominam o comportamento das
massas e da mass media.
A
predestinação de que a China venha a atalhar o processo, fazendo o movimento
contrário e se antecipando à barbárie, vem a ser o diferencial humano que faz
com que as ideias originais dos eixos e das câmaras de gás e da aniquilação dos
seres humanos, ou das prisões em massa ao estilo stalinista, vertendo na ordem
milenar de sua tradição mais humana e pacífica o hiato onde não brinca com
especulações, e onde encontra na Índia atual e na Alemanha acuada pelos EUA na
atualidade, braços tão poderosos e potencialmente humanos, no que culmina que a
grande frente libertadora de todo o processo é o continente Africano, muitas
vezes ignorado, mais tão pleno de riquezas que é onde a China e o Brasil com
suas parcerias humanísticas acabarão por exercer forte influência para que a
barbárie inconsciente das modalidades arcaicas de exploração de minérios de um
século que já passou abra espaço para um mundo de paz onde a sanidade e a
estabilidade espiritual faça com que os EUA também entrem em consonância com
esse grande movimento, fazendo uma releitura profunda de sua democracia e
vencendo as crises diplomáticas mundo afora, mesmo que tenhamos que saber que
os extremismos ainda farão parte da dialética que se processa no berço da
história das civilizações em uma era tão conturbada como a que estamos vivendo
no agora.
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