domingo, 23 de junho de 2024

A CONTRACULTURA E A GUERRA DO VIETNAME


                Nada de bárbaro havia naqueles cabeludos... O vietname foi a guerra talvez mais cruenta que se tenha notícia na história, só comparada hoje ao massacre da Palestina por Netanyahu, hoje a guerra aniquiladora por drones. Antes, as armas como o napalm, a selvageria da guerra, em resumo, a contracultura dos hippies nada mais foi do que um escape contra a guerra, a inquietação em si, mas pontuada pela drogadição, uma forma de agir contra a guerra através da música e do “sexo livre”, mas agrilhoou grande parte dos seres humanos sobre a Terra e continua hoje como pressuposição das drogas, como se isso tudo fosse a opção mais viável hoje, com todos os legados da barbárie, do sexo sem amor, da guerra interna em que se torna o desencontro afetivo e amoroso como realidade concreta, talvez uma mácula onde o conservadorismo assuma o perfil mais pungente da realidade dos tempos atuais.

                Na era contemporânea a consciência de classes fica restrita ao trabalho em consciência, cada vez mais, e a Bhakti yoga continua sendo, quiçá com quaisquer nomes, em nome de Jesus, o Cristo, ou na negação recorrente Dele, ou na acepção crua de que as forças dos militares seja contestada como estilo de vida, subentendendo que coisas como insubordinação de meros soldadinhos seja moeda corrente frente ao escopo hierárquico da ordem como um todo para se manter ao mínimo a corrente civilização e a libertação das democracias frente a governos tirânicos de cunho fascista que tentam tomar a dianteira na realidade das Américas, em um exemplo claro, onde grupos de interesses econômicos gigantescos fazem de suas as estratégias mais nefandas contra a massa dos trabalhadores e sua saúde mental como um todo. Há de tudo nessa grande salada, há a flor do encontro igualmente, no entanto, e antes o que era um rótulo não passa de um diálogo gigante, uma dialética que tende a equacionar a grande substância de certos atos passadistas, como se a velha engrenagem já apresente sinais de cansaço, mesmo sabendo-se que a contracultura dos hippies já não cabe como modalidade silenciosa de fato, pois já cambiou em tráfico de entorpecentes e coisas similares, tais como a prostituição e o lado mercantilista do amor.

                Vivemos o claro instante onde o american dream já não pertence ao pertencido, e onde se existe uma conformação, mas igualmente a troca imperial, os pólos hoje se colocam do Ocidente para o Oriente, e é para lá que igualmente postamos todos os posts de nossa existência, pois o velho mundo fracassou... A OTAN acaba por escravizar seus próceres mandatários, e a guerra torna-se uma retroalimentação onde a indústria das armas tenta por todos os meios derrubar tudo e todos, simbolizando o mecanismo sionista internacional na manutenção de coisas como os Rotchilds e famílias afins. Pontua-se a questão financeira internacional como a coisa mais importante, enquanto o lado mais “normal” é que serviços de inteligência atuem no sentido de fomentar o fascismo como fator cruento da derrubada atávica das democracias como um todo, da liberdade de expressão mais autêntica e das fake News impetradas por agências como a CIA e similares, nos seus braços alternos, pois quiçá ainda haverá uma releitura dessa Natureza, já que nada estará perdido, e o messianismo de João e seu apocalipse não viverá muito tempo na acepção bíblica onde o neopentecostalismo apenas tenta colocar término nos governos de cunho popular que aos poucos, reconstruindo suas sociedades com base em União com outras nações emergentes, refaz o sistema financeiro internacional, retirando do escopo do Poder quem há muito já deveria ter abandonado a sanha nesse barco que soçobra cada vez mais ao sabor da história.

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