Era um
sábado como qualquer outro, eu não sabia direito o que fazer a respeito de
muitas coisas, mas algo eu não deveria fazer, posto me sentiria já o palhaço
real dentro do contexto de um grupo insano que gostava de fazer fetiches e
brincar de cineminha, ou de agências secretas, ou essas fantasias que geram o
lucro dos patrões, mesmo quando uma coelhinha já estava determinada a cumprir o
seu papel imbuída da missão de devaneios pretensamente revolucionários de
antanho, pois o que rolava era a velha questão do financeiro, e da sedução em
direção a um homem, com o patrocínio da empresa, e eu achava tudo aquilo tão
ridículo que me postava já no dia anterior, naquela sexta deste excerto, a
estratégia de sequer tomar um guaraná em dito covil, onde as serpentes ficariam
a ver navios quando sob a expectativa de uma ação se repetir, no que a inação
viraria a ação tática mais afeita ao não erro, e eu não sairia do conforto do
meu lar, sequer dando atenção ao que era profundamente ilusório dentro do
escopo da realidade, pois já sabia da estratégia dos drogados e traficantes...
Na
algibeira de minhas intenções mais sérias, sabia que tinha compromissos outros,
e não ficar me envolvendo com cadelinhas que nada iriam me oferecer além de
mostrar seus rabinhos inquietos... Naquela semana, havia tomado bastante água,
almoçado, e deixaria as coisas como estavam, mesmo sabendo que naqueles sítios a
corrupção era grande e o tráfico imperava sempre, como uma Chicago onde o
Capone por vezes é agente que desconhecem. A única coisa que sabia era que o
grupo que estivera frequentando era contra o Governo Federal, e que tentaria,
através do tráfico de armas e drogas, se insurgir, ou tentar a corruptela
ridícula de montar um tipo de quartelete para imiscuir-se dentro de algumas
lideranças, para que a subversão instalada ainda recebesse a autorização e
cobertura de algumas forças, quando na verdade quiçá essas forças conhecessem
que estaria um federa ou outros infiltrados para que a verdade saísse das
escaramuças, e a investigação desse conta do recado em um domingo que
prenunciava o dois de março, naquelas tentativas derradeiras de – através da
comunicação integrativa com outros lugares do planeta ou de outros estados
subversivos da federação – estarem bolando um tipo de estratégia particular
para nulificar uma voz, ou torná-la amiga a partir da contravenção e uso sutil
da prostituição de suas funcionárias para extorquir a proteção necessária para
o bom andamento dos negócios da “boca”.
A
partir do momento em que as mulheres começam a usar o artifício de se tornarem
difíceis, ou aparentemente sérias, a coisa fica mais previsível, pois o homem
se torna mais blindado com esse tipo de dissimulação e modalidade de falsárias,
de hipócritas e de frias consortes dos patrõezinhos, muitas afeitas a
verdadeiros criminosos pertencentes por vezes a facções ou ligadas a elas
visceralmente, quando um homem sabe quando uma mulher está travada, por onde
ela teve andando, e por quais bocas tem trabalhado. Como se abrisse o pano do
palco e se visse todo o cenário montado, e a questão atávica de que uma mulher
que já não recebe insumos paternos sequer diria o verdadeiro motivo pelo qual
seu próprio pai lhe boicote. Como seus voos são curtos, jamais saberá dizer o
significado mesmo de um homem, e já sabe do seu endereço, mas não sabe das
fortalezas que os solidários vizinhos já montam guardas equivalentes, onde a
fortaleza desse guerreiro pelo bem é inexpugnável. Por mais que queira se
prostituir, não conseguirá nem um boquete de meia perna de onça...
O que
parece um movimento não passa de uma construção improvisada e pensada para
fazer de um laboratório de ratos, a própria consecução de contatos, já que para
certas olheiras e agentes do tráfico precoces, seu denodo não traduz a proteção
que, infelizmente, naquele início dos seus trabalhos não conseguirá a contento
nem um por cento de sua missão, pois o homem que esperava fora mergulhar no mar
do dia seguinte quando a alforria de suas pernas encontrará lemanjá mais
sequiosa de amor do que a secura do pó que a champanhe não sacou de dentro de
suas pernas...
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