terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

FOGO SERPENTINO


A garganta dos incríveis soletra as bolhas
De um sangue quente que regurgita por vezes as falhas
Ao disparo do menor moleque no purgatório de uma favela
E do que viesse a ser algo a mais do que não esperar, que a granada de pregos fala...

Por que não dizer, se o golpismo verde dos cacoetes nervosos passem por acolá
Seus irmãos de inferno quem sabe saberiam do curto que se dá no seu períneo
Quando entubam um trem na zona sul quando chega do nada da zona algum...

Não, que a cachorra gosta da cachaça, gosta do pó, quem diria, a merda da meleca
Qual não fosse o próprio culo do diabo, com a língua da bruxa inserida
Onde se cospe o excremento depois da dita cópula cuja inversa!

Quando a grande serpente aparecia no mar, eis que outra criatura emerge mais furiosa
Qual não seja, a miríade insetívora de milhões de seres com os dedos rasgando o couro
Enquanto a criatura não seja mais nenhuma a não ser a própria que se diga: o dragão.

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