Sopra o vento, meio frio, de uma quarta linda onde as cinzas são o húmus
sagrado do amor
Lembrando o vento úmido a ternura das pétalas da mulher amada quando regadas
pelo carinho
Que nunca nem jamais será disposta a uma questão que não seja um sentimento
amoroso
Posto por vezes – se sofrera ou se ainda sofre – há um amor tão concreto por
ela quanto a primavera dos girassóis...
Nem que tudo seja apenas o carinho do olhar que por vezes ela agora tente
evitar, mas não,
Que olhe para si mesma, que possui o olhar mais belo dos mundos espirituais
Mas não seria possível o mesmo olhar dentro de sua retina de diamante e seu
cristalino de safira!
Ainda que não seja a vida o ósculo de um inocente, por vezes, o vento traz a
resposta, de uma vida
Em que muitos quiçá não saibam que nas quartas que sucedem o Carnaval, muitas
não sucumbiram e, se tal fora,
É de quedas que se vive a vida, e este poeta dos descasos raros, não diria o
distinto
Pois caíra por décadas a fio, mas apenas sugere algo para preservar a vida de
crisântemo da mulher
Que se mantenha bem, por Deus, posto que o poeta, este sim, cai todos os dias
por você.
E que de cair o homem que se ergue, a areia da praia, qual capoeira angolana
Traduz que não seja apenas mais um homem, pois por vezes a sinceridade quando
feita de quartzo aberto em flor na pedra de um rio
Apenas sinaliza um novo tempo em que traçamos as nossas liberdades concretas,
passo a passo.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
CANÇÃO DO CARINHO
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