sábado, 24 de fevereiro de 2024
DESSE MODO, A CONVERGÊNCIA NECESSÁRIA ENTRE A LUTA ANTICAPITALISTA E A LUTA ANTIRRACISTA NÃO É VIÁVEL SE VISLUMBRADA COMO FIM, EM VEZ DE MEIO. NÃO HA FORÇA IMANENTE DE ATRAÇÃO ENTRE OS SEGMENTOS SOCIAIS EXPLORADOS SOB A MESMA ESTRUTURA, INCLUSIVE PORQUE A EXPLORAÇÃO É EXPERIMENTADA DISTINTAMENTE EM MODO E INTENSIDADE. NO MATERIALISMO HISTÓRICO, É A REALIDADE A PEDRA DE TOQUE DO PENSAMENTO, NÃO O CONTRÁRIO. OS ARRANJOS SOCIAIS QUE ESCAMOTEIAM ESSA AMARRAÇÃO DE FUNDO À FORMA-MERCADORIA EXISTEM JUSTAMENTE PARA DIFICULTAR ESSA CONVERGÊNCIA NECESSÁRIA: A DE QUE O FIM DO RACISMO PASSA PELA ABOLIÇÃO DA FORMA-MERCADORIA, AO MESMO TEMPO QUE A VIABILIDADE DE UMA NOVA FORMA-SOCIAL QUE NÃO REGRESSE À FORMA-VALOR ESTÁ ATRELADA À EXTINÇÃO DO RACISMO E DOS ARQUÉTIPOS CONSTRUÍDOS PARA A MANUTENÇÃO DO TRABALHO COMO INSTÂNCIA SIGNIFICANTE DO SUJEITO. COMO PROCESSO SEM SUJEITO, O SENTIDO DE AMBAS AS LUTAS É O MESMO. JUNTAS SÃO MAIS FORTES, SEPARADAS OPÕEM-SE, ECLIPSANDO A CONSTRUÇÃO DO HORIZONTE EM COMUM. O ESTADO É UMA DAS INSTÂNCIAS DESSES EMBATES, MAS NÃO PODE CONSTITUIR-SE NO HORIZONTE EXCLUDENTE DE NENHUMA DELAS. questão racial.
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