Qual
não seria o Id, esse estranho ser, contrafeito, tranquilo, quem dera, quem
fora, nas internas do querer, o que seria, ser o ser, o imo, a raiz, a
identificação, um ser que não é, não existe, é a intimidade, algo que seria
maior do que seu primo, o Eg.
Id
possui parentesco com certa máquina, qual, não fosse um endereço, e as coisas
se confundem, posto a venenosa questão do ser e do não ser, qual seria o Id que
não fosse a verdade qual não fora, a verdade mais aproximativa, o querer, o ser
em si, basta, que não o Id repita tanto essas questões do quem era ou foi.
O Id
nunca olhou para si mesmo, pois seu primo sempre aparece antes na frente do
espelho, e ele vai olhar, e lá está, o mesmo Eg de sempre! Nas vicissitudes de
anteriores questões, na verdade o farnel da semana já estaria mais pronto se Id
não convidasse o Self, seu melhor amigo, a percorrer a praia no dia seguinte,
carregando um tal de corpo, que não bastaria ser máquina, pois de máquina já
temos até a memória...
Ah, se
supusesse o homem, aliás, o homem, a mulher, o Id de um ou de outra, seria um
réptil a forma, ou um domínio inconsistente? Personagem quase ausente, o Id,
mas perfaz que fosse mais afeito a ninguém, mas significa a essência mais
essencial, tarefa hercúlea encontrar o Id, e um óculos graúdo de um grande
médico chamado Freud o encontrou em alguém e o nome se tornou gigante, tão
grande quanto infinitesimal, e a história revelou que todos o têm, e a questão
é saber que o nome do Id permanece, e Antônio, ou Cláudio são tantos, tantos,
com Ids diferentes, assim como qual um número de máquina, mas um pouquinho além
dessa Natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário