No que se supusesse fossemos quase adultos
Quando tecíamos conversas no banco da escola
Ou quando olhávamos afogueados pelas janelas indiscretas
Na suposição dos feitos, na coragem que nos surpreendia por vezes.
Achamos os ventos da aurora, vestimos as carruagens de um fogo-fátuo
Naquilo de reminiscências ocres, do que não haveria jamais
De um ter sido outro sem que o soubéssemos que fora!
Não, a palavra que não era sabedora dos poentes
No porém de outrora, de temores inexistentes
Quando olhávamos para as faces quase ocultas
E não víamos o oculto, mas sentimentos bem aparentes...
Nas alfombras do tempo, e por que não dizer, a distante hipocrisia
Que não se mantinha muito tempo acesa sem que a descobríssemos
Sabendo dos ardis que não saberíamos a tempo
Antes que a maldade em nossos peitos fosse inoculada como uma baioneta de flor
de anis.
Pudera, a vida não nos remetesse breve, pois a flâmula quase exata
Daquelas mulheres frustradas do desamor, de não possuírem um homem apenas
Que desse pena, a vingança temperamental dessas cláusulas agenciadas
Revelariam apenas a face quase atemporal do tormento da raça humana
Qual não fosse, ao fascista empedernido de um sentimento anticlerical
Seria ao máximo o fator quase humano de se pretender a máfia dentro de uma casa
Em um sentido pleno, a que a corrupta policialesca de um aparato famélico ainda desse cobertura ao inferno...
E prossegue a tentativa vil e bruxólica dos desavisos
Naquilo mais demoníaco de intenção e fato
Quando, no surrupio de um sabá pessoal
Os íncubos se escondem por detrás de suas demoníacas certezas.
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